O clássico entre Santos e Corinthians da última quarta-feira (21) precisou ser encerrado antes do previsto por conta de ataques de torcedores santistas ao time. Jogadores e equipe técnica precisaram deixar o gramado correndo e escoltados por policiais devido a bombas arremessadas das arquibancadas.
Dado o contexto, o Flamengo, próximo adversário do Santos, teme pela partida que também acontecerá na Vila Belmiro. O conselheiro Diogo Lemos fez uma publicação nas redes sociais falando sobre o caso.
No texto, o conselheiro afirma que o Flamengo não se sente seguro para ir até a Vila e sugeriu que o jogo aconteça com portões fechados devido a incapacidade da segurança do estádio de conter a torcida na arquibancada. Outra solução para o caso seria a realização do confronto em outro local.
Diogo Lemos, por fim, afirmou que um eventual adiamento do duelo é inviável para o Flamengo. Foram ressaltados a agenda cheia do time e os compromissos em três competições diferentes.
Confira o pronunciamento:
“O Flamengo, como clube que conhecidamente possui um dos elencos mais valiosos do continente, se sente inseguro de jogar uma partida do Brasileirão num estádio que não oferece nenhuma segurança aos atletas que entram em campo para disputar um jogo de futebol.
Esperamos medidas cabíveis dos órgãos competentes para que seja garantida a segurança dos atletas e dos torcedores, desde a entrada até a saída do estádio, seja na Vila Belmiro ou onde quer que seja.
Caso não seja possível garantir a segurança dos presentes, que se realize a partida de portões fechados no estádio citado, ou em outro estádio sem torcida, não prejudicando o planejamento e o calendário de quem não tem nada a ver com o ocorrido.
O Flamengo disputa 3 campeonatos, se organizou, não tem outra data pra jogar essa partida e espera não ser prejudicado por qualquer decisão que venha atrapalhar o planejamento do clube.”
Flamengo e Santos se encontram no domingo (25), às 18h30 (horário de Brasília). Após o episódio ocorrido na Vila Belmiro, as autoridades avaliam a interdição do estádio. O Rubro-Negro acompanha o caso e aguarda soluções para a segurança do local.
