A arbitragem foi o foco das atenções do jogo entre Flamengo e Fluminense, realizado ontem (16), no Maracanã. As duas equipes chegaram a balançar a rede no confronto, mas tiveram os seus gols anulados pelo VAR. Desta forma, o Fla-Flu terminou em 0 a 0.
Para Mauro Cezar Pereira, a arbitragem do clássico carioca foi “pavorosa”. O comunicador questionou o posicionamento de PC de Oliveira, da Globo, e apontou falhas durante o “Posse de Bola” do UOL, que foi transmitido nesta segunda-feira (17).
“É uma coisa bizarra, negócio pavoroso. Para completar a noite, o Paulo Cesar Oliveira veio com uma tese na televisão para dizer que não foi pênalti do Felipe Melo no Arrascaeta, que eu também não marcaria. Para mim aquilo ali foi uma disputa corpo a corpo. Minha maneira de ver futebol, eles aqui marcam no Brasil. O que ele cria é uma tese tão estapafúrdia que no final ele diz ‘não havia como o Felipe Melo não fazer o pênalti’, ele mesmo se contradiz. É um show de horrores! Um ex-árbitro falando isso na televisão, após tantos anos trabalhando nesse papel. Então você vê como funciona a cabeça desses apitadores, é pavoroso! Foi horrível!”, criticou.
O jornalista ainda abordou a relação entre os árbitros de campo e de vídeo. Para Mauro Cezar, a opinião do VAR se sobressai em relação ao juiz que comanda a partida.
“Quem apita é o Wagner Reway (VAR) não é o Sávio Pereira Sampaio. O cara dentro de campo, o que ele decide não vale nada. É o cara do vídeo que apita, é brincadeira! Aí vem o seguinte, o Seneme vai dizer na Central do Apito que foi falta do Pablo empurrando nas costas do Cano. Mas não houve no Everton Ribeiro, porque não houve força suficiente. E o Pulgar, no lance do Vítor Roque? É bizarro! A Central do Apito mostrou o quão inútil ela é”, finalizou.
Em campo, Flamengo e Fluminense não encontraram meios para superar as falhas da arbitragem. Com o empate, o Rubro-Negro manteve a segunda colocação do Brasileirão com 27 pontos. Do outro lado, o Tricolor caiu para o quinto posto, com 25 tentos.
Retirado de: O Dia