Caso opte pela saída de Sampaoli, Flamengo chegará a mais R$ 50 milhões gastos com multas desde 2020

Marcos Braz e Bruno Spindel (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Por: Letícia Gerheim

A torcida do Flamengo assistiu a mais uma atuação decepcionante do Rubro-Negro no último final de semana. Depois de perder de forma constrangedora para o Athletico-PR, o Mais Querido voltou a tropeçar, mas desta vez com uma taça em jogo.

Sem clima da Nação com os jogadores, dirigentes, mas principalmente com a equipe técnica, há a expectativa por uma mudança no comando do time. E caso a diretoria decida por demitir o argentino, o clube terá que desembolsar nada menos que 3 milhões de euros (pouco mais de R$ 15,5 milhões na cotação atual) para pagar a multa rescisória.

Com este novo valor, o Flamengo irá ultrapassar R$ 50 milhões em gastos com demissões de técnicos desde 2020. De todos os treinadores demitidos pelo Fla, os estrangeiros tinham as multas mais caras.

Em 2020, Domenéc Torrent foi contratado para substituir Jorge Jesus e ficou apenas quatro meses no cargo, levando consigo R$ 11,4 milhões pela demissão. O sucessor do espanhol foi Rogério Ceni, que deixou o clube no ano seguinte recebendo R$ 3 milhões.

Já em 2022, Paulo Sousa foi trazido diretamente da Seleção Polonesa, mas também não chegou a ficar ao menos uma temporada no Flamengo e deixou o clube por R$ 7,7 milhões. O rompimento mais recente foi a quebra de contrato de Vítor Pereira, que recebeu R$ 15 milhões pela rescisão.

Renato Gaúcho e Dorival Júnior deixaram o clube apenas por não renovarem contrato. Sendo assim, a dupla não entra nesta conta.

Desta forma, a iminente saída de Jorge Sampaoli fará o Flamengo chegar a cerca de R$ 52,6 milhões em gastos com demissões de técnicos. Na cotação atual, o valor corresponde a pouco mais de 10 milhões de euros.