Depois de cinco meses, duas competições desperdiçadas e um desempenho fraco no Brasileirão, o trabalho de Jorge Sampaoli à frente do Flamengo chegou ao fim. O treinador argentino, que despontou como uma esperança injustificada em meio a um começo de ano desastroso, também não teve passagem feliz. O vice-campeonato da Copa do Brasil encerrou uma trajetória do treinador argentino que fica marcada na história como a terceira pior dos últimos quatro anos, desde que Rodolfo Landim assumiu a presidência do Flamengo.
Foram 39 jogos no comando do rubro-negro, com 20 vitórias, 11 empates e oito derrotas, totalizando um aproveitamento de 60,7%. Landim, responsável pela contratação e permanência de Sampaoli no cargo, mesmo quando outros integrantes do conselho do Flamengo queriam a saída — vice de futebol, Marcos Braz defendia a demissão do técnico entre os jogos de ida e volta da final — está em seu segundo mandato e agora se prepara para contratar o 10º técnico.
A escolha mais acertada até agora foi a de Jorge Jesus, que passou um ano no cargo e deixou o clube com mais títulos do que derrotas. Foram 58 jogos, com 44 vitórias, 10 empates e apenas quatro derrotas — um aproveitamento de 81,6%. Ele conquistou um Carioca, um Brasileiro, uma Libertadores, uma Supercopa do Brasil e uma Recopa Sul-Americana.
Entre os intermediários, Abel Braga e Domènec Torrent, que assumiram no pré e pós-Jorge Jesus, ocupam a intermediária, com 62,4% e 62,3% de aproveitamento, em ordem. Na sétima posição, ocupando o terceiro pior número, está Jorge Sampaoli. Vale lembrar que o técnico assumiu em abril e ficou no cargo até setembro, e não esteve à frente do Flamengo no Carioca, campeonato que geralmente contribui positivamente para estatísticas.
Quem comandava a equipe nesta época era Vitor Pereira, que teve passagem desastrosa com quatro fracassos em três meses, e tem o pior aproveitamento, com 57,4%. Rogério Ceni, que venceu o Brasileiro, a Supercopa e o Carioca, tem o segundo pior número, com 59,3%.
Veja o desempenho dos técnicos do Flamengo desde 2019
- Jorge Jesus – 81,6%
- Renato Gaúcho – 72%
- Paulo Sousa – 66,7%
- Dorival Júnior – 66,7%
- Abel Braga – 62,4%
- Domènec Torrent – 62,3%
- Jorge Sampaoli – 60,7%
- Rogério Ceni – 59,3%
- Vítor Pereira – 57,4%
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