A direção do Flamengo encontra-se em um momento de tensão devido à notícia da possível renovação do contrato de Gabigol, estendendo-o até o final de 2028. Essa decisão tem causado controvérsias e desacordos nos corredores do clube.
A negociação para a renovação do contrato de Gabigol está em andamento há mais de um ano e é liderada por Marcos Braz, uma figura proeminente no comando do futebol do Flamengo. No entanto, essa movimentação foi considerada precoce e gerou disputas políticas no clube, com integrantes do Conselho Diretor e do Conselho Deliberativo manifestando resistência à decisão.
Até mesmo o presidente Rodolfo Landim não se mostrou convencido da renovação neste momento, preferindo adiar a decisão até o próximo ano. No entanto, há argumentos a favor da renovação preventiva, argumentando que esperar até 2024 pode resultar em custos mais altos para manter o jogador, sem garantias de que ele permanecerá em alta no mercado.
A má fase de Gabigol, evidenciada por sua ausência de gols de bola rolando nos últimos três meses e seu status de reserva para Pedro, acrescenta complexidade à situação. Nem mesmo a chegada de Tite como treinador alterou significativamente o desempenho do jogador.
Além de Gabigol, a diretoria do Flamengo também está considerando a renovação de outros atletas com contratos em fase de término, como Everton Ribeiro e Bruno Henrique. Existe o receio de que, se o Flamengo não agir de forma preventiva, um concorrente direto, como o Palmeiras, possa assediar o jogador, levando a um leilão que resultaria em gastos adicionais, semelhantes ao que aconteceu com Bruno Henrique.
