O Flamengo recentemente empatou em 1 a 1 com o Fluminense na 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, um resultado que reflete uma série de desafios enfrentados pela equipe. Um dos principais obstáculos identificados pelo jornalista Mauro Cezar Pereira é a condição física dos jogadores. Pereira aponta que as frequentes mudanças na comissão técnica do clube têm prejudicado a preparação física dos atletas, levando a um desempenho abaixo do ideal, especialmente no segundo tempo das partidas.
No primeiro tempo contra o Fluminense, o Flamengo mostrou uma atuação sólida, pressionando o adversário, mas conseguiu marcar apenas um gol. Esse desempenho não foi suficiente para garantir uma vantagem confortável para o segundo tempo, durante o qual a equipe demonstrou sinais claros de cansaço e perda de rendimento.
— Mais uma vez se observou o esgotamento físico do Flamengo como o grande adversário. Reflexo de um time que troca de comissão técnica e preparador físico com uma frequência muito grande. Consequentemente, acaba nessa altura do campeonato, não tendo um rendimento físico satisfatório. O Flamengo pregou no segundo tempo e mereceu o empate. O Flamengo morreu na segunda etapa. Até fez um primeiro tempo de muita pressão no campo de ataque. É muito difícil um time que tem problemas físicos como o Flamengo fazer esse tipo de pressão alta. Criou situações, mas fez só um gol. Para jogar dessa maneira e conseguir administrar no segundo tempo, tinha que ter uma vantagem maior – apontou Mauro.
Em termos de classificação, o Flamengo está atualmente na oitava posição como mandante na edição 2023 do Brasileirão. Em 16 jogos em casa, o time conquistou oito vitórias, cinco empates e três derrotas, totalizando um aproveitamento de 60,4%.
