O futebol é um esporte que vai além das quatro linhas do campo, entrelaçando histórias e rivalidades. Uma dessas histórias recentes envolve Marcelo, o renomado lateral do Fluminense, e Gabigol, atacante do Flamengo. Este enredo ganhou destaque na final do Campeonato Carioca deste ano, um palco onde as emoções e as provocações se entrelaçam.
Marcelo, consagrado por suas vitórias tanto na Conmebol Libertadores quanto na Champions League, trouxe à tona este episódio durante sua participação no Charla Podcast. Ele relembrou a interação com Gabigol, marcada por uma troca de provocações simbólicas. Enquanto Gabigol exibia o patch da Copa do Brasil, Marcelo respondeu mostrando suas conquistas, uma maneira de destacar não apenas suas realizações pessoais, mas também a força de seu clube.
— Estava na resenha e tudo mais, até que eu dou um carrinho nele. Aí ele me olhou diferente, mas morreu ali. Aí no outro jogo, ele botou a mão no patch da camisa. Aí eu levantei o short e não falei nada. Ele falou: “O que você fez lá fora, fica lá fora”. Lá fora não vale, né? Então, agora eu já fiz aqui também (risos), começou Marcelo antes de concluir:
— Ele não estava mexendo comigo, estava mexendo com meu time. Aí eu pensei: “Ah, a gente tem que ganhar essa Libertadores aí”. E se ele for falar alguma coisa agora, dá para se defender: “Também tenho, agora já era”. Mas o futebol é isso, a gente não pode levar o que acontece dentro de campo para fora – completou o lateral.
A rivalidade entre Flamengo e Fluminense, evidenciada no clássico Fla-Flu, é um ingrediente essencial na história do futebol brasileiro. No entanto, Marcelo enfatiza a importância de manter as provocações dentro do campo, sem levar as rivalidades para fora. Ele vê esses momentos como parte integrante do jogo, uma expressão de paixão e competitividade que alimenta o esporte.