Endividado? R$ 200 milhões para gastar? Landim abre o jogo sobre a dívida atual e investimento para 2024

Rodrigo Dunshee e Rodolfo Landim (Foto: Agência Foto BR)

Nos últimos anos, o Flamengo se tornou um verdadeiro modelo de sucesso tanto dentro quanto fora dos campos. Com uma impressionante reviravolta financeira, o clube não apenas colocou a casa em ordem, mas também abriu caminho para conquistas esportivas significativas.

Lá em 2013, a situação era bem tensa. O Rubro-Negro estava atolado em dívidas, com mais de R$ 750 milhões para pagar e um prejuízo operacional de arrepiar. A receita de R$ 212 milhões mal dava para cobrir as despesas. Parecia que não tinha luz no fim do túnel.

Conseguimos reduzir muito o endividamento do Flamengo”, disse o dirigente em entrevista ao jornalista Mauro Cezar Pereira.

Mas aí veio a guinada. Sob a gestão de Eduardo Bandeira de Mello e, depois, com Rodolfo Landim no comando, o Flamengo virou o jogo. De uma receita anual que mal passava dos R$ 200 milhões, o clube disparou para impressionantes R$ 1,3 bilhão. O lucro operacional também subiu, chegando a R$ 370 milhões, e a dívida foi cortada pra cerca de R$ 200 milhões. É como se o clube tivesse renascido das cinzas.

“Quando cheguei ao clube, em 2013, deu vontade de sair correndo, com mais de R$ 750 milhões de dívida e prejuízo operacional”.

“Eram R$ 212 milhões de receita que não cobria as despesas, então não existia margem para reduzir o endividamento”.

“Hoje o Flamengo dá lucro operacional de R$ 370 milhões e a dívida é de aproximadamente R$ 200 milhões. Fomos de R$ 212 milhões para R$ 1,3 bilhão de receita anual. É outro clube, totalmente diferente”.

E não para por aí. Com os cofres mais cheios e um planejamento financeiro de dar inveja, o Flamengo agora mira alto no futebol. Com um orçamento de cerca de R$ 200 milhões só pra contratações, o objetivo é reforçar o elenco pra próxima temporada. A meta é fazer até quatro contratações top de linha.

O técnico Tite, que assinou com o Flamengo até o final de 2024, já identificou onde o time precisa de reforço, especialmente no meio-campo. E as movimentações do mercado já começaram. Um dos nomes que tá na lista de desejos é o Nicolás de la Cruz, meio-campista lá do River Plate. O cara já avisou que quer jogar no Mengão, mas o Flamengo tem que abrir a carteira e desembolsar uns 16 milhões de dólares (uns R$ 78 milhões) pra fechar a parada.

É o Flamengo mostrando que, além de saber se reestruturar, sabe também como investir pra manter a equipe lá no topo. Com uma combinação de gestão financeira afiada e um olho clínico para reforços no campo, o futuro do Rubro-Negro parece mais brilhante do que nunca.