Por: Leonardo Antônio
À medida que o Campeonato Brasileiro se encaminha para o seu término, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já está de olho na próxima Supercopa do Brasil, um torneio emblemático que une os campeões do Brasileirão e da Copa do Brasil. Este ano, o São Paulo, como vencedor da Copa do Brasil, já está na fila para este prestigioso evento. Mas há um twist: a CBF está considerando levar a competição para além das fronteiras nacionais, mais especificamente para os Estados Unidos.
Essa ideia não é nova. A CBF há tempos acalenta o desejo de realizar a Supercopa fora do Brasil. Nas edições anteriores, cidades como Brasília e Cuiabá foram as anfitriãs, com a última edição sendo disputada entre Palmeiras e Flamengo. Em 2021, surgiu a possibilidade de Atlético-MG e Flamengo jogarem na Flórida, mas o calendário apertado dos clubes acabou sendo um obstáculo.
A proposta de 2022, que envolvia levar o confronto entre paulistas e cariocas para o solo americano, também enfrentou desafios semelhantes. Além dos EUA, países do Oriente Médio mostraram interesse em sediar o evento, mas novamente, as restrições de calendário, especialmente do Flamengo, que se preparava para o Mundial de Clubes no Marrocos, impediram a concretização desses planos.
Olhando para 2024, a CBF mantém seus olhos fixos nos Estados Unidos como a sede preferida para a Supercopa. Enquanto isso, o São Paulo, consciente dessa possibilidade, avalia com entusiasmo a chance de uma pré-temporada americana. Contudo, há preocupações sobre a logística e os desafios de jogar um jogo tão crucial longe de sua apaixonada torcida.
A Supercopa do Brasil está evoluindo, não apenas em termos de competição, mas também em seu alcance geográfico. A decisão de levar a Supercopa para fora do país simboliza uma nova era, marcada pela expansão internacional e pelo aumento do prestígio do futebol brasileiro no cenário mundial.