Mauro Cezar ‘aconselha’ aprendizado do Flamengo com rival: “dá aula”

Mauro Cezar, comentarista da UOL Esporte (Foto: Reprodução/UOL Esporte)

Por: Leonardo Antônio

Everton Ribeiro, em negociações com o Flamengo, enfrentou um impasse na renovação de seu contrato. O jogador expressou otimismo quanto à sua permanência, mas as negociações não chegaram a um consenso. As partes divergiam principalmente no tempo de contrato, com Ribeiro buscando um vínculo de dois anos, enquanto o Flamengo oferecia apenas um, com a possibilidade de extensão.

Mauro Cezar, um conhecido analista esportivo, opinou sobre a situação financeira do clube em relação a Everton Ribeiro. Ele afirmou: “Eu acho um absurdo pagar um salário tão alto para um cara que, eventualmente, vai ser reserva do reserva porque vai ter um mês de Copa América. Até lá muita coisa vai acontecer. Um dos garotos pode se destacar e ganhar espaço, alguém pode se machucar… não pode pautar um ano inteiro por conta de um mês de Copa América.”

Mauro Cezar também fez uma comparação entre a política de contratação do Flamengo e a do Palmeiras, elogiando o modo como o Palmeiras lida com jogadores veteranos. Ele destacou casos como os de Felipe Melo e Deyverson, que não tiveram seus contratos renovados, sugerindo que o Flamengo adote uma abordagem semelhante. Sobre os dois ex-jogadores do Palmeiras, ele disse: “Ele (Everton Ribeiro) que siga o caminho dele. Nisso, o Palmeiras dá aula no Flamengo. O Felipe Melo saiu do Palmeiras após ganhar uma Libertadores em cima do Flamengo. Ele está lá no Fluminense, ganhou outra Libertadores e ninguém no Palmeiras fica se lamentando porque ele foi embora. Sorte dele. O Deyverson fez o gol do título e meses depois foi embora. Não vejo ninguém do Palmeiras falando do Deyverson. Segue a vida e é isso.”, completou.

Em última análise, Mauro Cezar foi enfático ao opinar sobre a proposta de renovação de Everton Ribeiro, expressando: “O Flamengo fez uma proposta de um ano. Se está jogando bem, faz mais um ano. Eu acho que o Flamengo está certo. Eu, pessoalmente, nem faria proposta de um ano. Agradeceria, daria tchau e acabou. Pelo custo benefício.”