Por: Leonardo Antônio
A partida entre Nova Iguaçu e Flamengo, programada para a 2ª rodada do Campeonato Carioca no Estádio Almeidão, na Paraíba, provocou uma série de reações entre dirigentes esportivos, torcedores e clubes. Lênin Correia, presidente do Campinense, foi um dos mais vocais, expressando sua contrariedade com a decisão de levar o jogo para a Paraíba.
Em suas palavras, Lênin Correia disse: “Isto é um retrocesso. Vai contra tudo aquilo que brigamos para termos um futebol paraibano forte, sem influência do eixo Rio-São Paulo”. Essa declaração destaca a preocupação com a preservação da autonomia e do crescimento do futebol local, frente à influência dos grandes clubes do eixo Rio-São Paulo.
Adicionalmente, Lênin Correia expressou sua esperança de que não houvesse interferência externa na decisão de realizar o jogo na Paraíba, afirmando: “Tomara que não tenha havido nenhuma interferência do Governo Estadual ou da Federação (FPF-PB) para trazer este jogo ridículo para a Paraíba. Confiamos e apoiamos a presidente Michelle Ramalho. Quero acreditar que não aconteceu interferência dela para esse jogo”. Essa fala indica uma preocupação com a possibilidade de influências políticas ou administrativas na escolha do local do jogo.
Além disso, o contexto do jogo do Flamengo fora do Rio de Janeiro é significativo, pois o clube jogará três vezes longe de sua base habitual, em duelos com mandos vendidos, incluindo a partida contra o Nova Iguaçu, além de jogos na Arena da Amazônia e na Arena das Dunas, em Natal.