Por: Leonardo Antônio
A transferência de Everton Ribeiro do Flamengo para o Bahia em 2024 é marcada por declarações importantes de seu empresário, Carlos Eduardo Baptista. Ele detalhou os motivos e o processo da mudança do jogador, enfatizando a duração do contrato e o projeto de carreira futuro.
Sobre a escolha do Bahia, o empresário explicou: “No final, ficamos entre o Internacional, que tinha boa proposta, e o Bahia, que veio com uma proposta bem interessante na parte financeira e principalmente pelos objetivos do Bahia em formar um time forte para brigar lá em cima. Também foi muito interessante a proposta pro Everton de, assim que acabar o contrato, trabalhar como embaixador do grupo City ou outro cargo. Acho que foi interessante nesse sentido. Acabou que o Everton escolheu o projeto do Bahia”.
Em relação às negociações com o Flamengo, Carlos Eduardo as descreveu como normais e negou qualquer maltrato ao jogador pelo clube. Ele afirmou: “Na minha visão, a negociação foi normal. O Everton tinha preferência de permanecer no Flamengo, mas o Flamengo sinalizou só com um ano. No final, ainda tentamos uma meta tipo para melhorar o período do contrato, mas não foi possível. A partir do momento que não foi possível aumentar tempo de contrato no Flamengo, começamos a buscar”.
Sua declaração final reflete uma visão equilibrada sobre o processo de transferência: “Não falaria ruim (o jeito que o Flamengo tratou a negociação). Tenho uma relação ótima com a diretoria do Flamengo, sempre tive. Acredito que embolou tudo nesse fim. Não quero culpar ninguém. Acho que algumas circunstâncias dentro do Flamengo foram responsáveis por acontecer isso, mas faz parte. Talvez não tenha sido do jeito que a gente imaginava, mas faz parte. No futebol é assim, a gente nunca tem certeza das coisas, mas a gente trabalha sempre com honestidade. Quando o Flamengo sinalizou com proposta de um ano, nós começamos a estudar outras situações. Não quero entrar nesse mérito. Acho que foi feito do jeito que foi. A gente tenta trabalhar de forma antecipada, mas entende das circunstâncias. Não vejo como desrespeito, podia ter sido conduzido de outra maneira, mas o futebol tem circunstâncias que mudam as coisas”.