O Flamengo, representado por seus dirigentes Marcos Braz e Bruno Spindel, está em uma missão crucial na Europa para fortalecer o time para a temporada de 2024. A dupla embarcou com foco nas negociações de contratações significativas, destacando-se os nomes de Luiz Henrique, do Real Betis, e Matías Viña, atualmente vinculado à Roma e emprestado ao Sassuolo.
“O Luiz Henrique acho muito difícil eles conseguirem dentro daquilo que o Flamengo se propõe a fazer, o que é um empréstimo. Não consigo entender porque o Betis emprestaria. O Viña é mais provável, agora com a saída do Mourinho precisa ver de que maneira isso pode ou não impactar. O novo treinador vai querer este jogador? A tendência é o jogador não ser chamado e aí ser negociado”, afirma o comentarista Mauro Cezar. A dificuldade na aquisição de Luiz Henrique se deve à preferência do Betis pela venda definitiva, enquanto o Flamengo busca um empréstimo. Já para Viña, a situação parece mais favorável, especialmente com as mudanças na estrutura técnica da Roma.
Por outro lado, o Flamengo também está atento às necessidades mais prementes do elenco. “Então, o Viña é o mais provável e acho que dos dois é o mais importante. O Flamengo só tem um lateral-esquerdo que é o Ayrton Lucas. Acho que a contratação do Luiz Henrique não deveria ser prioridade pela situação, não o jogador em si. Há a necessidade de contratar mais um zagueiro. Se concretizar a saída do Thiago Maia pode significar a busca por um outro volante. Vejamos quem”, complementa Mauro Cezar. As declarações indicam uma preferência clara pelo fortalecimento da defesa, principalmente na lateral esquerda.
Além disso, o Flamengo encontra-se em uma situação complexa com o Red Bull Bragantino pela contratação do zagueiro Léo Ortiz. A pedida financeira alta por parte do Bragantino é um obstáculo. “A pedida do Bragantino pelo Léo Ortiz é 10 milhões de euros. Não dá para pagar 10 milhões de euros pelo Léo Ortiz. O Flamengo ofereceu 5 ou 6 (milhões de euros). Se não quer vender, não vende. Espera ou vai atrás de outro”, ressalta Mauro Cezar.
A estratégia do Flamengo parece ser cautelosa, buscando equilibrar o desejo por reforços com a saúde financeira do clube. As negociações em andamento são difíceis e demandam tempo, mas há um otimismo cauteloso de que desfechos positivos possam ser alcançados.