No cenário de mudanças na equipe titular do Flamengo, o comentarista Roger Flores levantou a possibilidade de uma alteração na lateral-esquerda que poderia atrair a atenção do técnico Tite. Com a contratação de Matías Viña pela diretoria, Ayrton Lucas, que começou o ano como titular na posição, agora terá um desafiante concorrente.
Roger Flores enfatizou a vantagem defensiva que Viña pode oferecer à equipe devido ao seu histórico nesse aspecto. O ex-jogador do Palmeiras também possui a versatilidade de atuar não apenas como lateral, mas também como zagueiro pelo lado esquerdo, uma característica que pode interessar ao treinador em certos momentos das partidas.
— O Tite é mais cauteloso. Tite não gosta muito desses laterais que se aventuram muito no ataque. Considerando a trajetória do Tite como treinador, ele prefere um lateral que mantenha uma postura mais defensiva. No entanto, pessoalmente, gosto muito do desempenho de Ayrton Lucas — comentou Roger Flores.
Na última sexta-feira (19), o Flamengo fez mais um movimento no mercado de transferências, assegurando a contratação do lateral uruguaio Viña. O jogador, de 26 anos, era um alvo desejado pelo técnico Tite e representará uma adição significativa ao elenco rubro-negro para a temporada de 2024 em diante. Vina assinará um contrato de cinco anos com o Flamengo, seu vínculo vai até o final de 2028.
O acordo para trazer Vina para o Rio de Janeiro foi alcançado após negociações intensas com a Roma, clube detentor de seus direitos. Inicialmente, a equipe italiana estava determinada a receber 10 milhões de euros (cerca de R$ 53,3 milhões) pela transferência, enquanto o Flamengo havia apresentado uma oferta inicial de 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 32,1 milhões), que não foi aceita.
Após uma série de conversas e negociações, as partes finalmente chegaram a um entendimento no valor de 8 milhões de euros (R$ 42,8 milhões), com um adicional de 1 milhão de euros (R$ 5,3 milhões) em bônus atrelados ao desempenho do jogador. Esse bônus será dividido em partes iguais, sendo 50% vinculado ao desempenho no Campeonato Brasileiro e 50% à Copa Libertadores.