A movimentação no mercado do futebol sul-americano trouxe à tona rumores envolvendo grandes nomes. Na última segunda-feira (19), o noticiário esportivo foi pautado pelo suposto interesse do Boca Juniors, tradicional clube argentino, no meia uruguaio Arrascaeta, atualmente um dos destaques do Flamengo. Essa informação, por si só, já seria suficiente para agitar os bastidores, mas ganhou contornos ainda mais marcantes com a reação de Marcos Braz, vice-presidente de futebol do clube carioca.
Diante da especulação, Braz não se conteve ao comentar o assunto, adotando uma postura que misturou ironia e desdém. Segundo ele, para que o Boca Juniors pudesse efetivar a contratação de Arrascaeta, o clube argentino precisaria ir além das negociações padrões, chegando ao ponto de vender seu estádio, a Bombonera.
— Fala aí que eles vão ter que vender a Bombonera para levar o Arrascaeta, disse Braz.
Tal declaração não passou despercebida, especialmente na Argentina, onde o portal ‘Olé’ não apenas repercutiu as palavras de Braz, mas também as classificou como “ironia absurda”, evidenciando uma certa incredulidade perante a situação.
A cobertura do ‘Olé’ destacou ainda que, contrariamente ao burburinho causado, não existiu uma proposta formal do Boca Juniors por Arrascaeta. Isso, somado ao fato de que a janela de transferências já se encontrava fechada na Argentina, colocou em xeque a viabilidade de tal operação.
Para adicionar mais um elemento à narrativa, o contrato de Arrascaeta com o Flamengo, estendendo-se até o final de 2026, possui uma cláusula de rescisão estipulada em 50 milhões de euros, aproximadamente R$ 270 milhões. Essa quantia, por si só, já delineia um cenário onde a transferência se apresenta como uma tarefa hercúlea.