Após um período conturbado, o Flamengo reencontrou a vitória no Campeonato Brasileiro, batendo o Corinthians por 2 a 0, em partida realizada no Maracanã. Esse resultado veio em um momento crucial, minimizando a crise da Gávea.
Everton Cebolinha foi peça central tanto dentro quanto fora de campo. Em entrevista na zona mista, o atacante falou sobre uma reunião que ocorreu após uma derrota para o Palestino, destacando-a como um ponto de virada para a melhoria no desempenho da equipe. A reunião deu destaque para a necessidade de ajustes táticos e uma mudança de postura, visando uma abordagem mais compacta e associativa em campo.
— A gente conversa diariamente para ajustar algumas coisas e em uma delas foi que não dava para continuar do jeito que estava. Por mais vontade que a gente tivesse de ganhar os jogos, a gente acabou deixando a desejar em algumas partes. Desde lá na frente (ataque) na finalização de jogadas, que hoje foi bem diferente, né? No primeiro tempo a gente poderia ter conseguido uma vantagem bem maior. Muita intensidade, o jogo curto que estava faltando nos outros jogos em que estávamos espaçados, disse o ponta.
Cebolinha também chamou atenção para o próximo desafio do Flamengo, que será contra o Bolívar pela Libertadores, na próxima quarta-feira (15). O jogador reiterou a importância de manter a intensidade desde o início dos jogos, especialmente quando jogam em casa, onde se consideram muito fortes. O confronto é descrito por ele como “ganhar ou ganhar”, dada a posição atual do time no grupo, que é surpreendentemente o terceiro lugar.
— Temos consciência que é ganhar ou ganhar, que temos que impor esse ritmo desde o começo do jogo e fazer o fator casa prevalecer. Dentro de casa somos muito fortes e creio que quarta vai ser mais um desses jogos, explicou Cebolinha.
Além das questões esportivas, Cebolinha também comentou sobre as recentes tragédias no Rio Grande do Sul, estado onde viveu por nove anos. Ele expressou sua tristeza e preocupação, revelando estar em contato constante com amigos que ainda residem lá e fazendo o possível para ajudar à distância.
— A gente fica muito triste, eu principalmente, porquê foram 9 anos. Tenho amigos lá, e tenho falado com eles constantemente, procurando ajudar mesmo à distância, finalizou ele.