Com a paralisação do Brasileirão, o Flamengo volta a jogar na próxima quarta-feira (22) diante do Amazonas
Enquanto o Rio Grande do Sul e os times locais lidavam com as consequências do desastre climático, crescia rapidamente a lista de clubes que defendiam a paralisação do Campeonato Brasileiro. A pressão sobre a CBF também aumentava, levando o presidente Ednaldo Rodrigues a garantir que qualquer decisão das equipes seria acatada. Ontem, a entidade tomou a decisão definitiva: as rodadas 7 e 8 do torneio foram suspensas, impactando diretamente o Flamengo.
Por causa da paralisação, o campeonato chega a 28 partidas adiadas: as 20 das duas próximas rodadas mais outras cinco envolvendo Grêmio, Internacional e Juventude de rodadas anteriores, além de outras três não atreladas aos clubes gaúchos.
O clube carioca não enfrentará o Vasco no Maracanã no sábado (18), como previsto para a sétima rodada. Além disso, o jogo contra o Grêmio, em Porto Alegre, pela oitava rodada, que já havia sido adiado devido à participação de um time gaúcho, também foi afetado pela decisão da CBF. Dessa forma, o Flamengo só voltará a campo em 2 de junho, em Curitiba, contra o Athletico-PR.
Antes de retornar às disputas do Brasileirão, o Flamengo terá de participar de duas partidas válidas pelas copas. Isto se deve ao fato de que a CBF não paralisou a Copa do Brasil, assim como a Conmebol não interrompeu a Copa Libertadores. Dessa forma, o Rubro-Negro enfrentará o Amazonas FC, na Arena da Amazônia, no dia 22 de maio, em duelo válido pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. Na primeira partida, o Flamengo saiu vitorioso, com placar de 1 a 0, no Maracanã.
Uma semana depois, os torcedores poderão ver o Flamengo em ação novamente, desta vez contra o Millonarios, também no Maracanã, marcado para o dia 28 de maio, uma terça-feira. O time rubro-negro ainda almeja a classificação em primeiro lugar no grupo E da Libertadores, para isso, precisará vencer os dois jogos restantes na competição continental.
Vale destacar que o Flamengo se opôs à suspensão do Brasileirão. Em carta conjunta com Palmeiras e São Paulo, o Rubro-Negro se ofereceu para acomodar clubes gaúchos, mas desencorajou a interrupção do Campeonato Brasileiro. O clube perdeu porque 15 dos 20 clubes da Série A apoiaram a suspensão.