A declaração de Landim sobre o Flamengo virar SAF

Rodolfo Landim em entrevista coletiva no Ninho do Urubu (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Na segunda-feira (24), a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a desapropriação do terreno do Gasômetro no Diário Oficial. O Flamengo agora aguarda a publicação do edital para o leilão, que deve ocorrer ainda em julho. Este documento trará informações detalhadas sobre o valor da área e os prazos que o clube deverá cumprir.

Embora o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, seja um defensor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como modelo de gestão, ele fez uma declaração surpreendente na última quinta-feira (27). Segundo Landim, o futuro estádio do clube não dependerá desse tipo de suporte para sua construção.

Durante uma entrevista com o narrador João Guilherme, Landim esclareceu que o levantamento de recursos necessário para a construção do estádio não exigirá a implementação da SAF. Ele afirmou que a SAF seria uma alternativa para evitar um endividamento elevado, mas com os recursos provenientes de naming rights e o potencial construtivo, essa medida não será necessária.

A depender do levantamento de recurso que a gente vai precisar para fazer o nosso estádio, a gente não vai precisar fazer isso (SAF). Ela seria uma alternativa para não fazer um endividamento elevado do clube e prejudicar o futebol. Mas com o potencial construtivo, recursos que teremos com naming rights, não vai ser necessário a SAF, disse Landim.

O Flamengo estima que a aquisição do terreno do Gasômetro custará aproximadamente R$ 170 milhões. Já o investimento total para a construção do estádio está projetado em cerca de R$ 1,5 bilhão. Landim também revelou que a nova arena terá capacidade para 80 mil pessoas, oferecendo uma infraestrutura moderna para os torcedores.

A previsão é que a conclusão das obras do estádio ocorra em cinco anos. O clube acredita que este novo empreendimento será um marco importante na história do Flamengo, trazendo benefícios tanto para a equipe quanto para a torcida.