O Flamengo não saiu do 1 a 1 com o Cuiabá, neste sábado (6), em jogo válido pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar das performances das equipes, a atitude de Tite chamou a atenção, e foi questionada por Gustavo Villani.
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Gustavo Villani foi o narrador da partida entre Flamengo e Cuiabá no SporTV, canal fechado que transmitiu o confronto. Durante o confronto, o profissional questionou Tite sobre substituições, que não foram muito bem compreendidas.
Isso porque, com o andamento da partida, Tite mudou a equipe e colocou Lorran e Werton em campo. Entretanto, pouco depois, o técnico do Flamengo fez substituições e tirou os jogadores que entraram com a bola rolando, atitude que pegou a todos de surpresa, inclusive o narrador, que opinou sobre o ocorrido:
“Muito incomum. Uma vez já seria. Fiquei até prestando atenção no comportamento do Lorran. Nenhum jogador, independentemente da idade, gosta de entrar no decorrer da partida e ser o substituído na mesma partida. Duas vezes e com dois garotos da base. É claro que o técnico Tite e toda comissão técnica tem todo carinho e cuidado para lançar os jogadores”, disse.
Lorran entrou em campo aos 39 minutos, no lugar de Bruno Henrique, que saiu lesionado. No entanto, o cria do Ninho do Urubu, que entrou com bola rolando, foi substituído aos 83 minutos por Carlinhos. Werton, por sua vez, jogou menos ainda. O atleta foi a campo aos 46′, mas saiu aos 83′.
Ao final do confronto, em entrevista coletiva, o técnico Tite justificou as substituições de Lorran e Werton.
“O Walter fez um grande jogo, acho que foram 11 finalizações no gol. Em volume criado, com uma série de adversidades, eu não vou falar a respeito de calendário, eu já falei e não quero ser repetitivo. Tivemos a busca até o momento final. O jogo se apresentou, tentamos usar dois pivôs, substituímos os meninos para criar as alternativas que precisámos e fica aqui o respaldo aos meninos, o Lorran e o Werton”, disse, antes de continuar:
“Queria trabalhar em cima da projeção. Busquei um jogador de articulação para dar mais volume. Como eu tenho o Lorran junto com o Gerson, que são dois articuladores, eles se procuram, a ideia foi tê-los. Depois, montamos uma estratégia para furar o bloco médio e baixo deles (Cuiabá). Tínhamos que fazer o movimento no último terço. É difícil não falar da questão do calendário. A gente faz a análise do adversário e não tem como treinar para esse jogo. Você coloca no vídeo e tenta fazer com que as coisas cheguem na hora. Foi o terceiro jogo seguido em menos de 72h. Não conseguimos manter a regularidade para colocar a gente na cara do gol, de ter uma finalização mais limpa. Temos que reconhecer que, do outro lado, o Walter estava num dia iluminado”, concluiu.