Ex-Flamengo, o zagueiro Otávio, atualmente no Porto, de Portugal, vive um excelente momento na carreira. O atleta, no entanto, já passou muitas dificuldades e, inclusive, pensou em abandonar a carreira de jogador de futebol.
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Em entrevista ao UOL, Otávio falou sobre a carreira pós-Flamengo e pelos clubes por onde passou. Nesse cenário, o jogador revelou o sentimento de, talvez, abandonar a vida de atleta pelas dificuldades enfrentadas.
— Quando eu fui para o Sampaio Corrêa, eu não imaginava mais nada. Eu tinha deixado de sonhar, de pensar em jogar em um time grande, na Europa. Quando eu fui para o Famalicão que esse sonho voltou e vi que eu poderia chegar e alcançar meus objetivos. A mudança para Portugal fez eu virar essa chave. Eu estava quase parando, mas meus pais e meu empresário foram os que mais me incentivaram a continuar -, disse Otávio.
Otávio no Flamengo
Otávio iniciou a carreira aos 11 anos, no futsal do Mogi. Um ano depois, foi para o São Caetano e iniciou a carreira como lateral-esquerdo, mas já atuou como volante, atuou como atacante e, só depois, se transformou em zagueiro.
Em 2016, durante atuação em uma escolinha próxima de casa, Otávio foi notado por um olheiro do Flamengo. Passou no teste e, no Rubro-Negro, passou cerca de um ano e meio, até ser emprestado ao Internacional, no ano seguinte. Voltou ao Mengo em 2017.
Em 2018, Otávio assinou o primeiro contrato profissional pelo Flamengo – válido até 2021. Foi relacionado para o time principal pela primeira vez em 2019, junto com outros jogadores da base do clube. Na ocasião, o zagueiro foi relacionado por necessidade, quando o elenco foi acometido por um surto de Covid-19 que aconteceu às vésperas da partida contra o Palmeiras, e deixou quase todo o plantel fora de combate.
Apesar de ter sido utilizado pelo time principal, Otávio disputou a maioria das partidas de 2020 pelo Sub-20 como titular. O zagueiro foi integrado ao elenco profissional em 2021, mas não foi a campo. Em abril de 2023, renovou contrato com o Mengo até dezembro, com multa rescisória para o exterior de 70 milhões de euros, R$ 470 milhões na época.
