Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Flamengo se concentra nos bastidores do clube, com destaques como a atitude da diretoria, que gerou revolta, e a polêmica envolvendo Tiago Leifert.
Por conta deste contexto, leia abaixo um resumo preparado pela equipe do portal Gávea News para lhe manter muito bem informado!
Reforço vindo da Europa
A janela de transferências do meio do ano está aberta desde 10 de julho e, até o momento, o Flamengo não anunciou nenhuma contratação para o restante da temporada. O clube carioca está em negociação com Lucas Paquetá e Claudinho para reforçar o meio-campo, além de avaliar outros possíveis reforços. Entre os nomes especulados está Brian Ocampo, atacante do Cádiz, da Espanha. O jornalista Buysan, do programa ‘100% Esporte’, afirmou que o Flamengo demonstrou interesse no jogador de 25 anos, que atuou em apenas 14 partidas na última temporada devido a uma lesão no ligamento cruzado.
Brian Ocampo é o camisa 10 do Cádiz e, apesar de ter marcado apenas um gol na última temporada, o clube espanhol não tem planos de vendê-lo. O jogador uruguaio iniciou sua carreira nas categorias de base do Nacional, do Uruguai, e foi promovido ao time principal em 2018. Durante sua passagem pelo Nacional, participou de 120 jogos, marcando 10 gols e fornecendo 30 assistências. Em agosto de 2022, Ocampo foi transferido para o Cádiz por 1,9 milhões de euros (aproximadamente R$ 11,52 milhões).
Atualmente, o valor de mercado de Brian Ocampo é de 900 mil euros (cerca de R$ 5,45 milhões), segundo o ‘Transfermarkt’. Apesar do interesse do Flamengo e do baixo valor de mercado do jogador, o Cádiz está determinado a manter seu camisa 10 na equipe. A situação de Ocampo, aliada à busca do Flamengo por reforços, mostra o cenário de incerteza e expectativas em torno das contratações do clube carioca nesta janela de transferências.
Atitude da diretoria gera revolta
O Flamengo está negociando a compra do Leixões, de Portugal, como parte de sua estratégia para internacionalizar a marca e expandir seu mercado na Europa. No entanto, essa ação não foi bem recebida por parte dos torcedores do Leixões, que protestaram contra a possibilidade de uma Sociedade Anônima Desportiva (SAD) entre os clubes. Os manifestantes expressaram preocupações sobre uma possível perda de identidade do Leixões e insatisfação com a atual má fase do clube.
Durante um evento de futebol de areia, diversas faixas foram erguidas com frases críticas à negociação. Algumas das mensagens destacavam a falta de independência, identidade e criticavam a promiscuidade das multipropriedades no futebol. Apesar dos protestos, as negociações entre Flamengo e Leixões estão avançadas e, se bem-sucedidas, serão submetidas à aprovação do Conselho Deliberativo do Flamengo.
Além da aquisição, o Flamengo já mantém uma parceria com o Leixões, tendo negociado recentemente a transferência de dois jogadores das suas categorias de base. Gabriel Noga, zagueiro, teve 50% de seus direitos adquiridos pelo clube português por cerca de 375 mil euros. Werton, atacante, foi vendido por 1 milhão de euros, com o Flamengo mantendo 30% dos seus direitos econômicos para futuras negociações.
Tiago Leifert se envolve em polêmica
Tiago Leifert, em uma transmissão ao vivo no YouTube, comentou sobre o pênalti polêmico marcado a favor do Flamengo na partida contra o Criciúma pelo Brasileirão. O lance ocorreu no final do jogo quando uma segunda bola foi arremessada no campo, interferindo na jogada do Flamengo. Arrascaeta, ao tentar cruzar a bola na área, foi impedido pelo chute de um jogador do Criciúma na bola extra, o que levou o árbitro a marcar o pênalti. Essa decisão gerou diversas discussões sobre as regras e a correta aplicação da vantagem e paralisação no futebol.
Leifert defendeu a decisão do árbitro, argumentando que a polêmica só existiu devido ao envolvimento do Flamengo, um clube que frequentemente é alvo de críticas e teorias sobre favorecimento pela arbitragem. Ele afirmou que se o mesmo lance tivesse ocorrido entre times como Criciúma e Cuiabá, a decisão seria aceita sem questionamentos. Para ele, o árbitro agiu corretamente e o erro foi exclusivamente do jogador do Criciúma que chutou a bola extra, criando uma situação clara de pênalti.
O jornalista também refutou a ideia de que o juiz deveria ter parado o jogo, explicando que a regra não exige isso em situações como a ocorrida. Ele exemplificou com um incidente na Libertadores, onde uma intervenção similar poderia ter alterado um lance decisivo, ressaltando que a decisão de parar o jogo é situacional. Leifert enfatizou que culpar o árbitro por esse tipo de incidente é injusto e que a responsabilidade era do jogador do Criciúma, encerrando assim a discussão sobre a correção da marcação do pênalti.