Santos encerra negociações pela transferência de Weslley Patati
Alexandre Gallo, gerente de futebol do Santos, anunciou em entrevista à Rádio Transamérica que as negociações para a transferência de Weslley Patati foram encerradas devido à falta de uma proposta financeira adequada.
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Gallo explicou que o clube não recebeu uma proposta satisfatória para a composição do negócio.
“O Patati, nós conversamos com seu representante e com o clube que tem interesse nele. E não chegou uma proposta que a gente faria essa composição, essa negociação. É um jogador que nós gostamos muito aqui e tem um perfil técnico interessante. E como começou essa negociação há um tempinho já, a gente estava no aguardo de um reforço financeiro nesse aspecto e chegou em um ponto que não ficou bom pro clube e nem para a gente e essa negociação dele praticamente se encerrou hoje,” detalhou o gerente de futebol.
Propostas recebidas
As ofertas por Patati vieram de um time de Israel e outro da Ucrânia. A proposta israelense era por um empréstimo de dez meses, com opção de compra fixada em US$ 1,5 milhão por 60% dos direitos econômicos do jogador. Apesar das negociações, as propostas não atenderam às expectativas do Santos.
Patati, de 20 anos, tem um gol em 14 partidas nesta temporada. Ele começou o ano integrado ao elenco profissional e não foi inscrito na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Em fevereiro, viajou com o clube para a Equality Cup, no Catar, onde se destacou e chamou a atenção de clubes do Catar, Rússia e China. Na ocasião, o Santos recusou todas as propostas, incluindo duas ofertas de transferência direta no valor de 2 milhões de euros.
Alexandre Gallo fez uma contraproposta pedindo 5 milhões de euros e 10% de uma futura venda, mas sem sucesso. Gallo também havia recusado anteriormente uma proposta da Ucrânia por empréstimo com opção de compra.
Apesar das ofertas e do interesse internacional, Patati permanece no Santos.
“Estamos sempre atentos ao mercado, mas precisamos garantir que qualquer negociação beneficie tanto o clube quanto o jogador. Neste caso, não encontramos uma proposta que atendesse às nossas necessidades,” concluiu Gallo.
