Corinthians segue negociação por Gonzalo Plata, mas enfrenta impasse financeiro com Al-Sadd
O Corinthians continua sua busca por reforços para o ataque, com o equatoriano Gonzalo Plata como prioridade na atual janela de transferências. No entanto, as negociações com o Al-Sadd, do Catar, enfrentam um entrave financeiro. O clube paulista teve uma oferta de US$ 8 milhões, cerca de R$ 45 milhões, recusada pelo Al-Sadd, valor inferior ao que o clube do Catar pagou pelo jogador no ano passado.
O Corinthians, determinado a fechar a contratação de Gonzalo Plata, está preparando uma nova proposta com um formato de pagamento diferente, após a primeira tentativa, que envolvia o parcelamento em duas vezes, não ter agradado o Al-Sadd. Internamente, a diretoria do Corinthians reconhece que será necessário muita paciência e que o apoio do jogador será fundamental para a conclusão do negócio.
Plata, de 23 anos, deseja deixar o Catar e vê no Corinthians uma oportunidade importante de se aproximar do radar da seleção do Equador. O clube paulista, por sua vez, tem monitorado o jogador desde o início do ano e o colocou como uma das principais prioridades para esta janela de transferências, que fica aberta até 2 de setembro.
Caso as negociações com Gonzalo Plata não avancem, o Corinthians já tem planos de buscar outro nome para reforçar o ataque. Um dos jogadores monitorados é Alex Arce, paraguaio de 29 anos que atualmente atua na LDU, do Equador. Recentemente, o presidente da LDU afirmou ter recusado uma proposta enviada pelo Corinthians, mas o clube paulista ainda prioriza o acerto com Plata.
Apesar dos R$ 57 milhões disponibilizados por uma patrocinadora para a contratação de um nome de impacto, o Corinthians provavelmente deixará esse reforço para o próximo ano, devido às dificuldades financeiras. Desde o início da gestão de Augusto Melo, o clube já contratou 16 jogadores, com um investimento que supera os R$ 150 milhões, impulsionando a dívida do clube para um patamar superior a R$ 2 bilhões.
Os gastos com contratações, entretanto, não devem impactar significativamente o orçamento do Corinthians em 2024, uma vez que, em muitos casos, os direitos econômicos dos jogadores são pagos de forma parcelada ao longo de vários anos.
