O técnico enaltece apoio da torcida e reflete sobre responsabilidade no São Paulo
O técnico Luis Zubeldía expressou grande gratidão após a recepção calorosa da torcida do São Paulo, na noite desta quinta-feira (22), destacando a importância do apoio e a pressão que isso traz para a equipe. O treinador falou sobre o sentimento do papel que desempenha no clube e a relação entre o time e seus torcedores.
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“A chegada do ônibus foi espetacular. Sempre me pego pensando que, nessa profissão, o que mais sinto, é uma responsabilidade muito grande. Muito, muito grande. Não é só um espetáculo, só um jogo, só um esporte. É algo mais. Tem muita gente que ama o clube. E ama a troco de nada. Ama a troco de nada. Eu sou empregado. Com certeza, defendo as cores como se fosse o torcedor número 1 e vou defender até que esteja aqui. Mas realmente temos uma responsabilidade muito grande. A pressão que há para não decepcionar todos eles, que estavam aqui, é muito grande. Foi uma festa muito linda”, disse Zubeldía.
O treinador também comentou sobre a tranquilidade que a equipe demonstrou durante o jogo, algo que ele atribui ao foco e à paciência dos jogadores em campo. Apesar de se mostrar crítico internamente, Zubeldía valorizou o comportamento da equipe, especialmente considerando a dificuldade das partidas de mata-mata.
“É bom que tenha percebido essa tranquilidade do time, que se transferiu aos torcedores. Sou mais crítico internamente sobre o que podemos melhorar e situações, mas é bom que tenha transferido isso que você está falando. Primeiro tempo tivemos passagem de futebol muito bom, e outros com paciência, segurando a bola. Mas sou mais crítico. Eu valorizo, porque não é fácil (ter tranquilidade) numa partida de oitavas de final. São muito difíceis, com marcadores muito justos. Tenho de valorizar o que fizeram os jogadores e agradecer aos torcedores”, afirmou.
Ao final, Zubeldía falou sobre a mentalidade competitiva da equipe, sempre respeitando o adversário, mas com o foco em vencer.
“O que cada um faz fica em sua equipe, tratamos de competir para ganhar. Creio que essas situações são sempre 50/50, com respeito ao rival. Sei da camisa que eu visto e também respeito o rival”, concluiu o técnico.
