Clube e empresa podem limitar parceria à exposição de logo no uniforme após desacordo sobre naming rights
A novela envolvendo o Santos e a empresa de capitalização Viva Sorte pela venda dos naming rights da Vila Belmiro ganhou mais um capítulo. De acordo com informações exclusivas da Trivela, o acordo entre as duas partes, que havia sido anunciado previamente, está sendo revisto, e o icônico estádio alvinegro pode não adotar o nome “Vila Viva Sorte” como inicialmente planejado.
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A tendência agora é que a parceria entre o clube e a empresa se restrinja à exposição do logo da Viva Sorte nos shorts do uniforme do Santos até o final da atual temporada. Isso porque a empresa já pagou antecipadamente cerca de R$ 2 milhões ao clube pelo acordo, mas o contrato de naming rights ainda não foi formalizado.
Com essa mudança, o Santos deixará de receber os R$ 15 milhões anuais que estavam previstos no anúncio inicial do acordo para a venda dos naming rights, que vigorariam até o início das obras da nova arena santista.
Essas obras, por sua vez, estão em fase de negociação com a construtora WTorre, com quem o Santos mantém conversas para a construção de uma nova Vila Belmiro.
No entanto, segundo a apuração da Trivela, os pedidos constantes de alterações no projeto feitos pela atual diretoria do Santos têm esfriado as relações com a WTorre nos últimos meses, criando mais incertezas sobre o futuro da nova arena.
De acordo com as informações obtidas pela site Trivela, o contrato de venda dos naming rights ainda não foi assinado devido a desacordos sobre os valores envolvidos, o tempo de duração do contrato e as entregas comerciais previstas.
A situação se complicou após o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, anunciar o acerto com a Viva Sorte durante uma reunião do Conselho Deliberativo do clube. Essa atitude teria desagradado a empresa, desencadeando uma série de contratempos que levaram à revisão do acordo inicial.
