Derrota em apresentação ruim
O momento do Corinthians é muito delicado! No Campeonato Brasileiro, a equipe tem um risco real de ser rebaixado e tem as próximas partidas como verdadeiras finais para sair da situação.
Na noite da última quinta-feira (29), a equipe comandada por Ramón Díaz se concentrou em outra competição. No Estádio Alfredo Jaconi, o Timão visitou o Juventude, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil.
No entanto, as coisas não deram certo. O Alvinegro Paulista que poupou alguns titulares, como André Ramalho, Matheus Bidu e Rodrigo Garro, que entraram na segunda etapa, fez um péssimo primeiro tempo e acabou dando sorte ao não levar o gol.
Quis o destino que quando estava melhor na segunda etapa, levasse dois gols dos gaúchos, com o atacante Carrillo e com o zagueiro Danilo Boza, ambos em falhas defensivas dos paulistas.
Nos minutos finais, o gol de cabeça do zagueiro Gustavo Henrique deixou o Timão vivo na disputa para a partida de volta na Neo Química Arena. Uma vitória de dois gols de diferença, o classifica. Um gol de vantagem leva a decisão para os pênaltis. Qualquer resultado que não seja um triunfo, elimina a equipe da competição.
2T | 48 min: Gustavo Henrique faz o primeiro gol do Timão e o primeiro gol dele com a camisa alvinegra! #JUVxSCCP (2-1)#VaiCorinthians https://t.co/iJHUVYSNJG
— Corinthians (@Corinthians) August 30, 2024
Técnico adversário vê justiça
Após o confronto, o treinador do Juventude, Jair Ventura, que dirigiu o Time do Povo em 2018, comentou sobre a partida e revelou que em sua opinião os gaúchos foram melhores e mereceram a vitória.
“Eu sempre bato na tecla de trabalhar com performance e resultado. O Juventude conseguiu conciliar os dois. A gente termina o primeiro tempo com 66% de posse de bola e com três chances claras. Controlamos o jogo e criamos chances. A vantagem é importante, ainda mais jogando bem e controlando o jogo. Foi uma das melhores partidas desde que chegamos”, iniciou Ventura.
Ele foi além e revelou que mesmo com o gol sofrido no fim, o Juventude sai com o objetivo previsto: “É uma mínima vantagem, mas com certeza era o que nós queríamos. Contra o Fluminense, tínhamos uma vantagem mínima, mas que valeu a classificação. Respeitamos a torcida e o time do Corinthians. Que possa ser da mesma maneira que foi contra o Fluminense”, completou.
E na Neo Química Arena?
O comandante do Juventude ainda projetou o confronto de volta, em São Paulo, e revelou que a vantagem pode fazer a diferença: “Difícil de jogar em Itaquera, trabalhei lá, sei da força que eles têm, o campo é muito rápido, é difícil se adaptar assim, mas já fomos lá, acabamos jogando com 8, fizemos um jogo muito equilibrado, e que possamos fazer mais um grande jogo, e que possamos dar de presente para a nossa torcida essa classificação”, concluiu.