Pressão presente em BH
No cargo, oficialmente, desde abril, o treinador Fernando Seabra não vem tendo vida fácil no Cruzeiro. Muitos torcedores vêm demonstrando profunda insatisfação com o trabalho executado à frente de sua equipe.
Com isso, o comandante que foi técnico interino do clube mineiro no Campeonato Brasileiro de 2023, está muito pressionado no cargo e para muitos torcedores, ele não vai conseguir levar a equipe para coisas grandes.
Isso é um problema, visto que a equipe se reforçou bastante nesta janela de transferência, com a nova SAF comandada por Pedrinho BH. Dessa forma espera-se bem mais do que o time vem apresentando.
Até o momento chegaram o goleiro Cássio, o zagueiro Jonathan Jesus, os volantes Walace, Matheus Henrique e Fabrizio Peralta, e os atacantes Lautaro Díaz e Kaio Jorge. Sendo assim, sua demissão passou a ser pauta entre muitos adeptos da Raposa.
Mattos garante permanência
No entanto, no que depender do discurso da diretoria cruzeirense, ele ficará durante muito tempo no cargo. O CEO de futebol do Cabuloso, Alexandre Mattos, elogiou o treinador e fez questão de garantir seu emprego.
“Tomara que ele fique aqui por cinco anos, que é o contrato que eu tenho, que ele fique comigo. Nesse momento, a gente não vê nenhum indício de que tenha necessidade de mudança, por vários fatores, independente do resultado”, cravou Alexandre Mattos.
Estrutura da nova SAF
O diretor ainda comentou também sobre o processo de mudança que o Cruzeiro vive com a nova SAF: “Com a nossa chegada, com a gestão do Pedro Lourenço, o patamar subiu e a gente começa a pensar em outros objetivos. Então, essa mudança é que acarretou esse pensamento maluco de que tem que trocar tudo, ‘o cara é muito jovem’, não sei o quê. Calma, que nós estamos indo e nós estamos indo muito, muito bem”, iniciou.
“No momento a gente prioriza e acredita naquilo que vem sendo feito. Estamos ajudando bastante para que a gente consiga ir passando tranquilidade, acima de tudo confiança, para que os resultados aconteçam”, acrescentou.
Mattos ainda continuou: “Quando nós chegamos, o Cruzeiro tinha perdido o Campeonato Mineiro em casa, eliminado pelo Souza na Copa do Brasil, na primeira rodada, com três empates na fase de grupos da Copa Sul-Americana, na iminência de ser eliminado, e no começo do Campeonato Brasileiro tinha tomado de três para o rival, na arena deles”, concluiu.