A declaração de Hulk, do Atlético-MG sobre o estádio do Botafogo

Hulk em ação pelo Atlético-MG (Foto: Eurasia Sport Images/Getty Images South America)

O gramado da Arena MRV, estádio do Atlético-MG, está passando por tratamento para estar em boas condições no jogo contra o São Paulo, que acontecerá no dia 12 de setembro, pelo duelo de volta das quartas de final da Copa do Brasil.

No entanto, o Atlético Mineiro planeja instalar um gramado sintético já no próximo ano, mas a iniciativa enfrenta obstáculos devido à legislação municipal de Belo Horizonte. De acordo com o plano diretor da cidade, todo projeto ou empreendimento deve contar com uma área destinada à infiltração de água. Esse requisito não é atendido em um estádio com gramado sintético, uma vez que esse tipo de superfície não absorve água.

Hulk revela sua opinião sobre o uso de gramado sintético

Enquanto a diretoria do Galo avalia a viabilidade do projeto de instalar um gramado sintético em sua arena, a opinião dos membros da comissão técnica e dos jogadores é levada em consideração. Inclusive, Bruno Muzzi, CEO do Atlético-MG, revelou o que Hulk disse a ele sobre o que pensa a respeito do gramado sintético:

“Antes do jogo da Libertadores (San Lorenzo), quando a gente fez aquela partida que fomos muito criticados pelos jogadores (Cuiabá), eu fui no CT para ter um papo aberto com eles. O Hulk me chamou no final; eu estava com outras pessoas. Ele me disse que ‘entre um gramado ruim e um sintético bom, igual o do Botafogo, não tem nem o que discutir’. Foi o que me ele falou” afirmou Muzzi.

Muzzi revela alternativa para seguir legislação

Como mencionado, a legislação municipal de Belo Horizonte exige que cada empreendimento destine uma área específica para a infiltração de água. Como o gramado sintético não permite essa infiltração, Bruno Muzzi está buscando alternativas para cumprir a legislação e viabilizar o projeto:

“Uma tentativa possível é buscar a mudança de legislação junto à prefeitura. Outra opção seria comprar uma área ao lado para agregar, só que, aí, seriam 8.000 m². Temos também a alternativa de comprovar que a grama sintética volta a mesma quantidade de água que a grama natural”, disse Muzzi a jornalistas, na sede do clube.