Sergio Ramos é oferecido a clubes brasileiros, mas salário afasta negociações
O nome de Sergio Ramos, um dos maiores zagueiros da história recente do futebol, voltou a ser pauta no cenário internacional, e, desta vez, em conexão com clubes brasileiros. De acordo com informações do “Blog do Rafael Reis”, o ex-capitão do Real Madrid, que atualmente está sem clube, foi oferecido a pelo menos quatro times da Série A: Corinthians, Flamengo, Vasco e Botafogo.
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No entanto, apesar do prestígio do jogador, nenhuma dessas negociações avançou devido ao alto custo envolvido para garantir a sua contratação.
Sergio Ramos, de 38 anos, construiu uma carreira lendária, sendo vencedor de uma Copa do Mundo, duas Eurocopas e quatro edições da Liga dos Campeões da Europa. Após deixar o Sevilla em junho de 2023, o jogador ficou livre no mercado, e desde então, seu irmão e empresário, René Ramos, tem trabalhado incansavelmente para encontrar um novo clube para o veterano zagueiro.
A primeira tentativa de Ramos foi negociar com clubes do Qatar e da Arábia Saudita, mercados conhecidos por oferecerem salários astronômicos a jogadores em fim de carreira. Contudo, as tratativas no Oriente Médio não se concretizaram, levando Ramos a mirar em outros destinos, como o Brasil.
O Corinthians, que já demonstrou interesse em outros grandes nomes internacionais, foi um dos primeiros clubes a ser procurado pela equipe de Sergio Ramos. No entanto, ao tomar conhecimento do tamanho do investimento necessário para viabilizar a contratação do jogador, a diretoria do clube paulista optou por não abrir negociações. Outros clubes que foram sondados, como Flamengo, Botafogo e Vasco, também seguiram o mesmo caminho. Todos os times mencionados foram unânimes em demonstrar que, apesar do talento e da experiência de Ramos, os custos envolvidos estavam fora da realidade do futebol brasileiro.
O mercado brasileiro, embora tradicionalmente forte em atrair jogadores em ascensão ou veteranos em fases finais de carreira, enfrenta dificuldades financeiras agravadas pela crise econômica e a pressão por contratações mais jovens e com maior potencial de retorno. Diante disso, a chegada de um jogador do calibre de Sergio Ramos exigiria uma operação financeira complexa, envolvendo altos salários e bonificações que poucos clubes do país poderiam sustentar.