Em uma participação recente no podcast Ticaracaticast, o jornalista e apresentador Benjamin Back destacou quatro clubes brasileiros que, em sua opinião, estão em um nível superior e não precisam adotar o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para obter sucesso esportivo e administrativo. Para Benja, Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo são exemplos de times que podem prosperar sem a necessidade de uma venda.
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Clubes grandes e bem Administrados
Segundo Benjamin Back, esses quatro clubes possuem uma vantagem estrutural e histórica por serem extremamente grandes e contarem com as maiores torcidas do país. Ele acredita que, se forem bem administrados, podem se manter competitivos sem depender da SAF. Para ele, o modelo pode ser necessário para clubes menores ou em situações críticas, mas não para gigantes como Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo.
A situação do Corinthians
Embora o Corinthians enfrente uma grande crise financeira nos últimos anos, Benja, que é torcedor assumido do clube, não vê necessidade de transformar o time em uma SAF. Segundo ele, o clube tem capacidade de se recuperar financeiramente com uma gestão adequada.
“Apesar desses anos todos que o Corinthians está sendo devastado… é lógico que, no calor da emoção, você fala: ‘Tem que vender’. Eu não gostaria que o Corinthians fosse vendido. Eu gostaria que tivesse gente bacana administrando”, afirmou o apresentador.
Ele também sugere que o Corinthians siga o modelo de gestão implementado pelo Flamengo a partir de 2013, quando o clube carioca trouxe profissionais experientes, começando com o presidente Eduardo Bandeira de Mello. Esse modelo resultou em uma reestruturação que levou o Flamengo a ser um dos clubes mais fortes e organizados do país.
Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo em Outro Patamar
Para Benjamin Back, esses quatro clubes estão em “outro patamar” no futebol brasileiro. Ele ressalta que, mesmo sem a venda de seus ativos, eles podem manter bons resultados tanto dentro quanto fora de campo.
“Com todo respeito do mundo, não estou querendo menosprezar ninguém. Corinthians, Flamengo, Palmeiras e São Paulo, a história é diferente. Não queria falar essa palavra, mas é outro patamar,” concluiu o jornalista.