Justiça bloqueia premiação de quase R$ 10 milhões do Corinthians pela Copa do Brasil
O Corinthians enfrentou um novo bloqueio financeiro que impediu o recebimento de uma premiação significativa referente à sua classificação para a semifinal da Copa do Brasil. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) depositou o valor de quase R$ 10 milhões na última segunda-feira, mas o montante foi imediatamente retirado por advogados do empresário André Cury, devido a uma dívida do clube com ele.
- Depay gera desconforto no Corinthians, sorteio da Copa do Brasil e propostas por Yuri Alberto: as últimas notícias do Corinthians
- Quantos pontos o Corinthians precisa para não ser rebaixado?
A situação causou estranheza no Corinthians, uma vez que o pagamento de premiações costuma ocorrer mais próximo das partidas. Como o Timão tem um confronto marcado contra o Flamengo, pela primeira partida da semifinal, na semana do dia 2 de outubro, a expectativa era de que o depósito fosse realizado no fim de setembro. No entanto, por determinação da Justiça de São Paulo, o valor foi bloqueado e depositado em uma conta judicial.
O bloqueio se deve a uma dívida que o clube mantém com André Cury, que já move diversos processos contra o Corinthians. As pendências financeiras envolvem negociações passadas e somam valores expressivos, que incluem períodos das gestões de Andrés Sanchez, ex-presidente do clube, e do atual mandatário, Duilio Monteiro Alves.
Não é a primeira vez que o Corinthians tem prêmios retidos por conta dessa dívida. Ainda nas oitavas de final da mesma Copa do Brasil, o clube deixou de receber cerca de R$ 3 milhões, que também foram bloqueados pela Justiça e destinados ao pagamento da dívida com o empresário.
Esses bloqueios têm impactado diretamente o fluxo financeiro do clube, que já vive um cenário de dificuldades econômicas.
Apesar dos bloqueios e dos processos, André Cury continua mantendo uma relação comercial com o Corinthians. O empresário esteve envolvido recentemente na intermediação da contratação do volante Charles, na última janela de transferências. Esse fato levanta questionamentos sobre como as negociações continuam ocorrendo, mesmo com os embargos financeiros impostos pela Justiça.