Mbappé ainda pode faturar 338 milhões do PSG

Kylian Mbappé com a camisa do Real Madrid em 2024 (Foto: Reprodução/Instagram)

Clube francês entra com recurso contra decisão que obriga pagamento de 55 milhões de euros a Mbappé

O conflito entre Kylian Mbappé e o Paris Saint-Germain segue em pauta, mesmo após o jogador ter se transferido para o Real Madrid. No sábado (21), o PSG anunciou que apresentou um recurso contra a decisão da Liga de Futebol Profissional (LFP) da França, que exige que o clube pague 55 milhões de euros (aproximadamente R$ 333 milhões) ao atacante, referentes a bônus e salários não quitados.

O valor inclui parcelas de luvas e os últimos três meses de salário do contrato, além de um “bônus ético”. O PSG, no entanto, alega que Mbappé não respeitou um acordo verbal feito em agosto de 2023, em que teria renunciado ao bônus após ser afastado da equipe. A última renovação contratual de Mbappé ocorreu em 2022, com validade de dois anos.

Segundo o comunicado do clube: “O Paris Saint-Germain entrou com um recurso contra a decisão da comissão da LFP. O clube está seguro de que sua posição jurídica é sólida”, afirmou o PSG. O clube acredita que o entendimento da liga não condiz com os fatos apresentados na disputa.

A situação foi discutida em uma reunião entre representantes de Mbappé e do PSG com a comissão jurídica da LFP na última semana. Uma tentativa de mediação foi oferecida, mas o jogador optou por não aceitá-la, insistindo no pagamento integral dos 55 milhões de euros.

Mbappé, que se tornou o maior artilheiro da história do PSG com 256 gols em 308 jogos, superando lendas como Edinson Cavani e Zlatan Ibrahimovic, já soma cinco gols em sete partidas pelo Real Madrid. Na equipe de Carlo Ancelotti, ele atua ao lado de brasileiros como Vinícius Júnior, Rodrygo, Endrick e Éder Militão.

O PSG também alega que Mbappé se referiu ao suposto acordo verbal em entrevistas à imprensa em janeiro de 2023, o que, segundo o clube, daria validade jurídica ao pacto. Por outro lado, os advogados do jogador afirmam que, por não haver um documento assinado, o acordo não tem valor legal.