O presidente afirmou que o Santos jogará na capital até o fim das obras na nova Vila Belmiro
Na manhã desta quarta-feira, 2 de outubro, Marcelo Teixeira, presidente do Santos, marcou presença em uma coletiva de imprensa para abordar o futuro da Vila Belmiro e os planos do clube. Para começar a entrevista, Teixeira relembrou momentos históricos e a importância do legado de Pelé para o Santos e para o futebol mundial.
“Hoje vim à caráter. Dois de outubro, data importante e histórica. Lembro que, com 10 anos, estava nas sociais de mãos dadas com meu pai assistindo ao jogo contra a Ponte Preta. Perguntei ao meu pai se, após o Rei se ajoelhar em campo e se despedir, haveria outro igual para substituí-lo. Nós choramos, emocionados. Ele me disse: ‘Filho, dificilmente surgirá outro como Pelé’. Em memória e na saudade do Rei do Futebol, estamos aqui para registrar um momento importante do aumento do patrimônio do Santos”, declarou Teixeira.
O presidente também falou sobre os trâmites e os próximos passos para a construção da nova Vila Belmiro, destacando que o projeto está em andamento e seguindo o cronograma estabelecido.
“O documento está elaborado. Dentro do cronograma será cumprido e obedecido entre os escritórios. Um período de 60 dias para concluir tudo e ser celebrado entre as partes”, afirmou.
Em relação ao estádio temporário durante as obras, Teixeira destacou a dependência do Pacaembu, que passará a ser a “casa” do Santos enquanto a nova Vila Belmiro não estiver pronta.
“Nós não temos estádio. Naturalmente, dependemos do Pacaembu. Com as obras concluídas, o Pacaembu será a casa do Santos. Não adianta antecipar fatos se não temos onde jogar”, explicou.
Apesar de não poder prever o prazo exato de conclusão das obras do Pacaembu, Teixeira ressaltou que o Santos está acompanhando de perto o andamento do projeto e que o acordo para utilização do estádio já está celebrado.
“Não depende do Santos, depende da obra do Pacaembu. Precisamos da conclusão para que ele se torne a sede do Santos”, concluiu.