Ex-Flamengo sofre na justiça

CT Ninho do Urubu - Foto: Paula Reis

Léo Moura está prestes a ser despejado

O ex-jogador Léo Moura, que se destacou no Flamengo e atuou em times como Grêmio, vive um período complicado fora das quatro linhas. Ele e sua família receberam uma notificação para deixar a residência que ocupam no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) rejeitou o recurso apresentado pelo antigo atleta e sua esposa.

Na semana passada, todos os desembargadores do TJ-RJ concordaram em manter a sentença favorável à Lemam Medicamentos e Cia Ltda., uma companhia que comprou o imóvel através de um leilão. Conforme o magistrado Marcelo Marinho, Léo Moura e sua família têm um prazo de 30 dias para deixar o local de moradia.

A situação começou em abril de 2024, quando a companhia Lemam Medicamentos, representada pelo advogado Thiago Nicolay, recorreu à Justiça para assegurar a posse do imóvel que havia sido comprado em um leilão extrajudicial. A circunstância é resultado de dívidas acumuladas pelo antigo dono da mansão.

Marcelo Lomba e Léo Moura durante treino do Flamengo (Foto: Reprodução/Instagram)

A 2 Vara Cível da Barra da Tijuca atendeu ao pedido da companhia e ordenou a saída imediata da casa. No entanto, em maio, Léo Moura obteve uma liminar que postergou a ordem de desocupação até que o caso fosse reavaliado no tribunal de segunda instância.

Com a decisão recente dos juízes, Léo Moura e sua família estão à beira da desocupação iminente da mansão. Eles têm um prazo de 30 dias para se retirar, sob risco de desalento forçado. Contudo, ainda existe a opção de recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília, com o objetivo de alterar a decisão.

Este não é o primeiro desafio que o ex-jogador encara fora das quatro linhas, mas sem dúvida é um dos mais complexos, pois envolve o lar de sua família. Ele alegou não saber a validade do leilão, uma questão que tentou resolver na justiça, mas, até agora, sem êxito.

Mesmo diante das adversidades, Léo Moura ainda dispõe de algumas opções legais. A mais comum é apelar ao STJ, em busca de uma nova avaliação do caso. Ademais, ele tem a capacidade de colaborar com seus advogados na busca por uma solução negociada com a Lemam Medicamentos.

Para qualquer ex-jogador de futebol, lidar com decisões legais complicadas representa um desafio considerável. Contudo, é crucial que Léo Moura e sua família procurem maneiras de gerir a situação da melhor maneira possível, seja ao encontrar um novo lar ou ao negociar uma saída pacífica.

Esta circunstância complexa demonstra como o universo jurídico pode impactar significativamente a vida de personalidades públicas, mesmo depois de se aposentarem dos campos de futebol. Aguardar os próximos desdobramentos desta batalha para ver como Léo Moura e sua família reagirão.