Dirigente defende treinador argentino, mas diz que existe avaliação diariamente
Na última sexta-feira (4), em entrevista concedida, o presidente Julio Casares defendeu o técnico Luis Zubeldía no comando do tricolor. Após as quedas na Copa do Brasil, para o Atlético-MG e na Libertadores para o Botafogo, geraram uma pressão maior no clube e no treinador, o que resultou em algumas críticas ao argentino. Casares disse que não existe problema e que não “há fritura no clube”.
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“Não há nenhum tipo de problema. Quando vejo, entre aspas, fritura. Nós nem comemos muita fritura, porque o doutor Eduardo Rauen proíbe (nutrólogo do clube). O que não existe na nossa prática é fritura de profissional. Existe diálogo, existe verdade, e não é por perder uma classificação que está tudo errado. E muitas vezes quando ganha não está tudo certo. O que tem que ter é diálogo”, disse Casares.
Recentemente, Diego Martínez deixou o comando do Boca Juniors, que agora está na busca por um novo treinador. O nome de Luis Zubeldía agrada e está numa possível lista de Riquelme, presidente do clube argentino. No entanto, Julio Casares disse que não há intenção de trocar o comando técnico e que o argentino merece confiança.
“Zubeldía merece a nossa confiança, está super prestigiado, mas claro que futebol é dinâmico. Eu não vejo nenhum tipo de risco neste momento. Ele está trabalhando, foi para Cuiabá, está tudo normal. Eu me surpreendo com essa notícias (…) Agora, a avaliação do futebol é constante, toda segunda-feira nós fazemos uma avaliação da dinâmica”, falou o presidente.
O dirigente do clube também comentou sobre as lesões dos jogadores do São Paulo. Alguns, como Pablo Maia e Alisson voltam apenas em 2025, enquanto Ferreirinha está prestes a voltar, após dois meses afastados e tendo perdido jogos importantes da Copa do Brasil e da Libertadores.
“O futebol merece entendimento. Esse ano perdemos Alisson, Pablo Maia, Ferreirinha, jogadores que estavam encaixados no sistema. O Flamengo também perdeu Pedro, Cebolinha, Arrascaeta, todos perdem. Tem de olhar sempre com tranquilidade”, analisou Julio Casares.
