Incertezas financeiras cercam o Corinthians com a crise da patrocinadora Esportes da Sorte
A saga envolvendo a contratação de Memphis Depay pelo Corinthians ganhou novos capítulos com a incerteza sobre a continuidade da patrocinadora Esportes da Sorte. O compromisso da casa de apostas em investir até R$ 57 milhões para garantir a chegada do atacante se vê ameaçado, já que a empresa não está entre as autorizadas a operar no Brasil e pode ter que interromper suas atividades a partir do dia 10 de outubro. Essa situação coloca a responsabilidade financeira diretamente sobre o clube paulista.
A situação ficou ainda mais complicada com a recente decisão do Athletico Paranaense de suspender seu contrato com a Esportes da Sorte, o que evidencia os desafios que a empresa enfrenta no mercado brasileiro. O acordo com o Corinthians, que soma R$ 309 milhões ao longo de três anos, tem um ponto de atenção: os R$ 57 milhões que deveriam ser destinados à contratação de Memphis.
Porém, o Corinthians só receberia R$ 13 milhões desse montante até julho de 2026, intensificando a pressão sobre a diretoria alvinegra.
O presidente Augusto Melo, em um esforço para tranquilizar a equipe e o próprio jogador, garantiu que, se a empresa não cumprir sua parte, o clube arcará com os custos, mesmo sem ter um seguro que cubra essa eventualidade.
Augusto Melo se mostrou otimista e afirmou que, caso a Esportes da Sorte se retire, o Corinthians buscará outro patrocinador para garantir o pagamento ao atacante holandês.
Entretanto, a incerteza ainda é um fator que paira sobre o clube, que já comunicou a situação ao estafe de Memphis, na tentativa de minimizar o impacto da crise em seu desempenho.
Enquanto isso, Memphis se prepara para um confronto importante contra o Internacional, que ocorrerá em Itaquera. A garantia de que os pagamentos continuarão a ser feitos foi vital para que o jogador se concentrasse inteiramente na partida.