Esporte da Sorte vai dar calote no Corinthians?

Escudo do Corinthians na Néo Química Arena (Foto Reprodução/Instagram)

A Esportes da Sorte, patrocinadora principal do Corinthians, vive um momento crucial, pois precisa regularizar suas operações junto à Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda até sexta-feira, dia 11.

Isso porque a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está prestes a tirar do ar plataformas de apostas que não cumprirem as exigências legais do governo federal. Sendo assim, a marca trabalha para garantir sua legalidade e continuar operando no Brasil.

Regularização e impacto no futebol

A empresa afirma já ter recebido autorização da Loterj, o que a habilita a operar em território nacional. No entanto, ainda aguarda a aprovação do recurso administrativo junto ao governo federal. Por isso, mesmo que não tenha aparecido na primeira lista de regularizações, a Esportes da Sorte garante que já cumpriu as etapas exigidas.

É importante ressaltar que essa situação impacta diretamente o Corinthians, que possui um contrato de patrocínio no valor de R$ 309 milhões com a empresa. O clube, inclusive, poderia perder o apoio financeiro se a Esportes da Sorte não conseguir a licença a tempo. O Athletico-PR, por exemplo, já retirou a marca de seu uniforme devido à ausência da empresa na lista de regularizações do governo federal.

Contrato milionário com o Corinthians

Além de ser uma das principais patrocinadoras do Corinthians, a Esportes da Sorte se comprometeu a realizar investimentos em contratações significativas para a equipe. Um exemplo é o interesse em trazer o craque holandês Memphis Depay. O contrato prevê cerca de R$ 57,5 milhões para bancar a contratação de um jogador de peso. Com isso, a empresa demonstra seu compromisso com o crescimento do clube.

Investigação e acusações

Cabe ressaltar que a Esportes da Sorte também está envolvida em investigações de lavagem de dinheiro, segundo a Polícia Civil de Pernambuco. Relatórios indicam que a empresa poderia estar envolvida em atividades ilícitas, ligadas ao jogo do bicho. Dessa maneira, o futuro da marca e seus impactos no futebol brasileiro permanecem incertos, porém a empresa segue afirmando sua legalidade e compromisso com a regulamentação.