Esportes da Sorte toma atitude importante nos bastidores

Bandeira do Corinthians (Foto Reprodução/Instagram)

Casa de apostas espera autorização para funcionamento

A patrocinadora máster do Corinthians, Esportes da Sorte, é uma das casas de apostas que não apareceram na lista inicial de empresas autorizadas pelo Ministério da Fazenda, no entanto, a empresa conseguiu licença no Rio de Janeiro para continuar suas operações.

O “Meu Timão” entrou em contato com a empresa, que mandou uma nota ao blog. Na nota, eles dizem que a empresa obteve a licença com a Loterj (Loteria Estadual do Estado do Rio de Janeiro) durante cinco anos, mas ainda não figura na lista do Ministério da Fazenda. A Loterj é a responsável por fazer a fiscalização e a administração de apostas e jogos de loteria no estado.

De acordo com informações do UOL, a Esportes da Sorte acredita que a liminar concedida à Loterj a habilita a atuar em todo o Brasil. O Tribunal Regional Federal (TRF1) havia acatado essa liminar, afirmando que as normas do Ministério da Fazenda sobre o tema invadiram a competência regulamentar dos estados. No entanto, na última sexta-feira (5), o TRF-1 suspendeu essa autorização e manteve a decisão nesta segunda-feira.

Veja a nota da Esportes da Sorte:

“O Grupo Esportes da Sorte tem autorização de funcionamento confirmada e validada pela Loterj e, portanto, obtém aval da autarquia para funcionamento por um prazo inicial 5 anos”.

“Pleiteia, em adição, a licença da SPA/MF, e aguarda, nos próximos dias, deferimento de mais uma licença após recurso administrativo, dado o estrito cumprimento de todo rito legal e normativo estabelecido pela legislação e suas respectivas portarias.

“O Grupo Esportes da Sorte reforça seu compromisso com a regulamentação do setor e com o jogo responsável, fazendo coro pelo mercado legal e idôneo, visando a proteger os interesses dos apostadores e primando por uma indústria séria e transparente”, disse a empresa.

A Esportes da Sorte acertou com o Corinthians em julho deste ano, após saída da VaideBet. A empresa ajudou o Timão a trazer o atacante holandês Memphis Depay, ao destinar cerca de R$ 57 milhões. No entanto, a empresa acabou sendo alvo de operação da “Operação Integration”. Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da empresa, foi um dos investigados pela polícia pernambucana por lavajem de dinheiro em plataformas de apostas.