Meio-campista revela falta de profissionalismo no Cruzeiro

Escudo do Cruzeiro (Foto: Reprodução/Cruzeiro)

O ex-volante Denilson revelou que estava desmotivado e “não foi profissional” quando ocorreu a sua passagem pelo Cruzeiro, que foi no ano de 2016. Onde ele deixou a equipe após apenas cinco jogos e sem marcar gols.

“Me convidaram para ir para o Cruzeiro, mas eu estava bem demais nos Emirados Árabes. Falei para o Thiago Scuro (então diretor do clube celeste): ‘Fico muito feliz que o Cruzeiro está interessado, mas tenho mais dois anos de contrato’. Foi quando o xeique entrou em contato comigo: ‘Queremos que você fique uma temporada no Cruzeiro, depois você retorna’”, contou Denílson, em entrevista ao Charla Podcast.

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Denilson

“Vim sem vontade alguma, de verdade. (…) Fiz um contrato de um ano, mas não fui profissional. Essa é a realidade. O culpado fui eu. Não estava com a cabeça (no lugar) e acabei vacilando com o Cruzeiro, mas os profissionais eram excelentes. Que clube maravilhoso é o Cruzeiro. Ali, quem vacilou fui eu”, acrescentou.

Conheça o Charla Podcast

O Charla Podcast é um podcast que consiste em uma conversa despretensiosa entre amigos sobre diversos assuntos, sem nenhuma censura. 

Vale lembrar do significado da palavra “charla”, primeiro nome do podcast, que vem de “conversa” só que escrito em espanhol. 

Assim, o Charla Podcast tem como base o livre-arbítrio dos convidados para expressarem suas ideias e pensamentos, e todas as opiniões emitidas são de responsabilidade dos próprios convidados.

Punição da Fifa

Denilson foi então emprestado ao Cruzeiro pelo Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, pelo valor de 850 mil euros, sendo um pouco mais de R$ 5 milhões na cotação da época.

E como a diretoria cruzeirense atrasou o pagamento do jogador, o caso chegou ao seu limite e foi parar nos ouvidos da Fifa.

Já em 2020, antes do início do Campeonato Brasileiro da Série B, o clube celeste foi punido com a perda de seis pontos por não ter pago a dívida com o Al Wahda.

Logo após toda a repercussão, enfim o débito foi quitado um ano depois, em 2021, pela gestão do então presidente Sérgio Santos Rodrigues.