Presidente do Verdão emprestou o avião da Placar Linhas Aéreas para Vasco e Grêmio, gerando questionamentos internos no Palestra
Leila Pereira, presidente do Palmeiras e proprietária da empresa Placar Linhas Aéreas, tomou uma atitude que gerou repercussão dentro e fora do clube paulista. Em julho, o Vasco da Gama utilizou a aeronave da empresária em três viagens para partidas do Campeonato Brasileiro, nas datas dos jogos contra o Internacional, Atlético-MG e Grêmio. A informação foi confirmada tanto por Leila quanto pelo clube carioca, que mencionou a boa relação entre a presidente palmeirense e o Vasco como fator facilitador da operação.
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Além do Vasco, o Grêmio também foi beneficiado com o empréstimo do avião em uma ocasião. De forma gratuita, Leila ainda disponibilizou a aeronave para ONGs que atuaram no resgate de animais após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.
Entretanto, essa generosidade não passou despercebida pela Anac, que notificou tanto a empresa Placar Linhas Aéreas quanto os clubes envolvidos, uma vez que a companhia aérea ainda não possui todas as licenças necessárias para operar como táxi aéreo.
A ação levantou questionamentos regulatórios e trouxe à tona uma discussão sobre as regras de operação e empréstimo de aeronaves nesse contexto.
No Palmeiras, a decisão de Leila também gerou críticas da oposição interna. Conselheiros do clube questionaram a proximidade da empresária com o Vasco da Gama, destacando o histórico de interesse de Leila e de seu marido, José Roberto Lamacchia, em adquirir o controle do clube de São Januário.
A relação entre o casal e o Vasco já havia sido alvo de comentários na mídia esportiva, especialmente após estudos realizados sobre a viabilidade de compra do clube carioca.
Leila, ao justificar suas ações, destacou que o empréstimo do avião foi um gesto de colaboração e reforçou que não houve cobrança pelas operações. Para ela, a intenção sempre foi facilitar a logística de outros clubes, além de promover o bem-estar em ações humanitárias.