Compra do Leixões por parte do Rubro Negro é suspensa após críticas internas e posicionamento do clube português
O Flamengo deu início a um processo de expansão internacional com a proposta de compra de 56% das ações do Leixões, clube da segunda divisão do futebol português. Avaliada em cerca de 10 milhões de euros, a transação, que seria conduzida pela gestão de Rodolfo Landim, enfrentou resistência interna e foi interrompida após o próprio Leixões decidir esperar por um desfecho das eleições presidenciais do Flamengo, previstas para dezembro.
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De acordo com informações do jornalista Venê Casagrande, o pedido de suspensão das negociações partiu do próprio clube português, que preferiu aguardar a definição do próximo presidente rubro-negro antes de continuar o processo.
Para os dirigentes do Leixões, a incerteza sobre a continuidade da atual gestão de Landim tornou o momento inadequado para fechar o negócio, especialmente após as declarações públicas de Luiz Eduardo Baptista, o BAP, candidato à presidência do Flamengo.
BAP, que se opõe à compra do Leixões, deixou claro seu posicionamento em entrevista ao Coluna do Fla, afirmando que, se vencer as eleições, irá desfazer qualquer acordo relacionado à aquisição do clube português.
“Não estamos buscando soluções para problemas que não temos. Isso não vai acontecer. E outra coisa: se isso ocorrer por qualquer razão neste momento, antes de ser oficialmente encaminhado pelo clube, vamos desfazer no primeiro dia após ganharmos as eleições”, declarou.
As críticas de BAP se somaram às de outros torcedores e membros do clube que questionaram a necessidade de um investimento tão alto em um projeto de internacionalização, em meio a um cenário de instabilidade política dentro do clube carioca. A possível rescisão contratual após as eleições gerou preocupação no Leixões, que optou por não prosseguir com o acordo até que a situação do Flamengo seja mais clara.
Diante desse cenário, a aquisição do Leixões fica em stand-by, com o futuro da negociação paralelamente atrelado aos resultados da eleição presidencial do Flamengo e às prioridades que o novo presidente irá definir para o clube.