O Flamengo garantiu sua vaga na final da Copa do Brasil, e muito dessa conquista se deve à estratégia montada por Filipe Luís. Por isso, o jornalista André Rizek, do SporTV, não poupou elogios ao novo treinador rubro-negro.
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Ele destacou como Filipe superou Ramón Díaz, principalmente após a expulsão de Bruno Henrique, em um jogo marcado por decisões ousadas e eficazes. Com isso, o Flamengo neutralizou o Corinthians, levando a melhor no confronto.
A troca de Gabigol por Fabrício Bruno surpreendeu
Após a expulsão de Bruno Henrique, Filipe Luís decidiu sacar Gabigol e colocar o zagueiro Fabrício Bruno em campo. Naquele momento, muitos questionaram a escolha de jogar sem um atacante, mas a estratégia foi revelada na coletiva pós-jogo: dar a posse de bola ao Corinthians e bloquear os espaços com uma linha de cinco defensores.
Sendo assim, a equipe paulista encontrou dificuldades para furar a defesa organizada do Flamengo.
André Rizek enfatizou a importância dessa mudança: “Quando o Filipe saca o Gabigol para colocar o Fabrício Bruno, acho que todo mundo falou: ‘Caramba, vai jogar sem atacante?’, mas depois, vendo a entrevista dele, aquilo foi uma estratégia que se demonstrou muito acertada. O treinador disse que fez isso para dar a bola ao Corinthians.”, finalizou o jornalista.
Filipe Luís se consolida como o nome da classificação
Rizek foi além, destacando que a comparação entre Filipe Luís e Ramón Díaz ficou desfavorável ao técnico argentino: “A comparação do Filipe com o Ramón ficou ruim para o argentino. Primeiro porque no jogo da ida, as escolhas do treinador corintiano se mostraram infelizes. No Maracanã, ele foi completamente superado pelo Filipe.”, disse Rizek. Veja o vídeo na íntegra:
Vale destacar que essa leitura rápida de jogo fez toda a diferença na classificação do Flamengo. Por isso, Filipe Luís é considerado o personagem-chave na vaga para a final.
Dessa maneira, o Rubro-Negro avança confiante para enfrentar o Atlético-MG na decisão, enquanto o Corinthians terá que lidar com a frustração da eliminação e a crescente pressão interna sobre seu comando técnico.
