Morreu nesta terça-feira (22/10) um dos grandes ídolos do Palmeiras aos 55 anos de idade. Multicampeão pelo clube, ele esteve presente no bicampeonato brasileiro de 1993 e 1994 e no ‘dia da paixão palmeirense’, Tonhão estava internado e teve o falecimento confirmado pelos familiares nas redes sociais.
Antônio Carlos Costa Gonçalves foi revelado pelo Palmeiras em 1988, mas, ainda muito jovem, não foi aproveitado. Rodou por Araxá-MG e Nacional-SP até voltar ao Alviverde Paulista em 1992. A partir daí, o ex-zagueiro integrou o início de uma das eras mais vitoriosas da história do clube do Palestra Itália.
Enquanto atuou pelo clube, foi bicampeão paulista e brasileiro em 1993 e 1994, além de vencer um torneio Rio-São Paulo também em 1993. Ele atuou em 161 partidas, vencendo 94 delas, e marcou quatro gols.
A morte do ex-jogador palmeirense foi anunciada com pesar pela filha dele. “Com a maior dor que já senti, comunico que meu pai descansou hoje. Ele foi muito forte, muito guerreiro e lutou até o fim”, disse Jéssica Louzada, em uma rede social, e completou. “Meu maior amor agora cuida da gente lá do céu. O velório será apenas para a família. Obrigada de coração a quem rezou, torceu, e por todo o carinho que sempre tiveram com ele. Te amo para sempre, pai!”.
Tonhão participou de um dos títulos mais emblemáticos da história da Sociedade Esportiva Palmeiras. O alviverde não vencia um Campeonato Paulista desde 1976 e a seca durou dezessete anos até a final histórica contra o arquirrival Corinthians. O alvinegro havia vencido o jogo de ida por 1 a 0, com gol de Viola, no Morumbi, e precisava apenas de um empate para se sagrar campeão. No entanto, em 12 de junho de 1993, um dia dos namorados, o Palmeiras aplicou uma sonora goleada no time do Parque São Jorge. Com dois gols de Zinho, um de Evair e um de Edilson, a data ficou marcada como o “dia da paixão palmeirense”.
Em um dos perfis do clube do Parque Antártica, lamentou-se a morte de Tonhão. “Assim como você marcou o Palmeiras em sua pele, a sua dedicação dentro de campo e o seu carinho fora dele estão eternizados em nossa memória. Pra sempre um dos nossos, Tonhão!”, publicou o Palmeiras.
Além do Palmeiras, Antônio Carlos também atuou por Athletico Paranaense e Internacional no sul do país. Ainda foi jogador da Inter de Limeira, do Goiás, do Arsenal Tula, da Rússia, do América-SP e do Cerezo Osaka, do Japão. Retornou ao Brasil para defender o São Carlense, o Nacional-SP e encerrou a carreira pelo Americana, em 2003.
