Depois de ver o Peñarol ser goleado por 5 a 0 pelo Botafogo, o meia Gastón Ramírez não poupou críticas ao gramado sintético do Estádio Nilton Santos. Após o jogo de ida contra o Botafogo pelas semifinais da Libertadores, o experiente jogador expressou na coletiva seu descontentamento com o gramado sintético.
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Embora tenha afirmado que não usaria isso como justificativa para a derrota, destacou que essa superfície prejudica a qualidade do futebol, deixando claro seu incômodo com as condições do campo.
“Não é para praticar esse esporte”
Segundo Ramírez, o gramado incomodou até mesmo os jogadores do Botafogo, o que reforça sua opinião de que esse tipo de campo não favorece a prática do esporte. “Não gosto desse gramado. Não vejo nada de positivo nesse campo. […] Até eles, em certo momento, se sentiram incomodados com o gramado”, afirmou o uruguaio.
Foco no próximo jogo mesmo com a derrota
Apesar da frustração com a goleada e o gramado, Ramírez fez questão de destacar que o Peñarol vai seguir lutando na competição. O time agora precisa vencer por cinco gols de diferença na partida de volta, em Montevidéu, para levar a decisão aos pênaltis.
“Temos que seguir honrando essa camisa. No futebol, tudo pode acontecer”, completou o meia, mostrando confiança em uma possível reviravolta.
Críticas frequentes ao piso sintético do Engenhão
Vale destacar que essa não é a primeira vez que o gramado sintético do Nilton Santos é alvo de reclamações por parte de adversários.
Vale destacar que a dificuldade de adaptação em superfícies artificiais costuma ser um ponto levantado por muitos jogadores e treinadores. Isso porque a bola costuma quicar e rolar de forma diferente em comparação aos campos de grama natural.
A vitória do Botafogo não apenas colocou o time carioca em vantagem na semifinal, mas também reacendeu o debate sobre o impacto dos gramados sintéticos no futebol de alto nível.
Por fim, a expectativa aumenta para o duelo de volta, onde o Peñarol terá de superar uma desvantagem histórica para continuar sonhando com o título.