Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Flamengo se concentram nos bastidores do clube, com destaques como a declaração de Landim e a repercussão de Gabigol na Europa.
Por conta deste contexto, leia abaixo um resumo preparado pela equipe do portal Gávea News para lhe manter muito bem informado!
Hugo Souza indo para o City
O goleiro Hugo Souza, atualmente emprestado pelo Flamengo ao Corinthians, está despertando o interesse do Grupo City para uma potencial transferência ao futebol europeu. Com o fim do empréstimo se aproximando, o Corinthians tem até 30 de novembro de 2024 para exercer a opção de compra de 800 mil euros por 60% dos direitos econômicos do jogador. No entanto, a situação é complicada devido a um transfer ban imposto pela FIFA ao clube paulista, impedindo o registro de novos atletas até a quitação de dívidas com Balbuena. (leia a matéria completa)
Essa punição aumenta a pressão sobre o Corinthians, que, se não resolver o impasse, pode perder Hugo Souza para outras negociações, como a do Grupo City.
Para o Flamengo, a venda pode representar uma significativa oportunidade de receita, especialmente considerando que o atleta teve destaque em 2024 e atrai interesse internacional.
A possível transferência ocorre em um contexto onde Hugo Souza foi motivo de sanções, com o Corinthians pagando R$ 1,5 milhão em multas por escalações irregulares do goleiro em jogos contra o próprio Flamengo. As próximas semanas serão determinantes para definir o destino do jogador e as implicações financeiras para todos os clubes envolvidos.
Gabigol repercute na Europa
Um vídeo publicado por Lorran, jogador do Flamengo, com a participação de Gabigol, gerou críticas na Espanha, destacadas pelo jornal “Diário As”. O conteúdo ironizava a escolha de Rodri como vencedor da Bola de Ouro, com Lorran comentando que “a única pessoa que ganha prêmio sem fazer nada é o Rodri” e Gabigol se dirigindo de forma provocativa à France Football. A publicação foi vista como desrespeitosa, levando a reações negativas da mídia europeia. (leia a matéria completa)
O “Diário As” considerou o comportamento dos jogadores como “inadmissível”, afirmando que desrespeitou tanto o meio-campista espanhol quanto a organização do prêmio. A crítica ressaltou a insatisfação de alguns brasileiros com o resultado, que preferiam Vini Jr. como vencedor.
O processo de escolha do prêmio, feito por votação de jornalistas de 100 países, já era motivo de discussões, mas o vídeo adicionou uma camada de polêmica. A repercussão foi ampla, trazendo à tona o impacto das atitudes de figuras públicas nas redes sociais, principalmente em temas sensíveis como reconhecimento esportivo.
Declaração de Landim
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, expressou preocupação com a falta de regulamentação sobre fair play financeiro no futebol brasileiro, uma questão que veio à tona após a derrota de seu time para o Botafogo por 4 a 1. Em sua declaração, ele esclareceu que o comentário não era direcionado a John Textor, dono do Botafogo, mas sublinhou a importância de uma fiscalização financeira rigorosa entre os clubes. Para Landim, a presença das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) ajuda a melhorar o esporte, mas a ausência de regras claras pode levar a práticas que prejudicam a competitividade e a estabilidade financeira dos times. (leia a matéria completa)
Durante a entrevista, Landim exemplificou suas preocupações ao mencionar clubes que operam com despesas muito acima das receitas. Ele mencionou um caso de uma equipe que, com uma receita de R$ 330 milhões, planejava investir R$ 550 milhões, uma prática que ele classificou como insustentável e arriscada. No Flamengo, segundo ele, os investimentos são mais controlados, com gastos alinhados ao faturamento do clube, evitando endividamentos excessivos. Esse controle, para Landim, é essencial para manter a saúde financeira e a competitividade justa no futebol.
Landim reiterou que é a favor de investimentos no esporte, mas ressaltou que esses devem ser feitos com responsabilidade. Ele alertou que o aumento dos investimentos de grupos transnacionais nos clubes brasileiros pode resultar em distorções, caso não haja uma regulamentação mais rígida. Segundo ele, a falta de fair play financeiro deixa o cenário nacional vulnerável a práticas desordenadas, que podem comprometer o equilíbrio competitivo e, a longo prazo, a sustentabilidade do futebol no Brasil.