A vitória do Vasco sobre o Bahia por 3 a 2 em São Januário, além de dar tranquilidade para o treinador Rafael Paiva encerrar a temporada com o cruz-maltino, chamou atenção pela discrepância entre a arrecadação e o lucro para mandar a partida em casa.
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O Vasco da Gama recebeu o Bahia pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, na última segunda-feira (28/10), e venceu por 3 a 2, com um primeiro tempo de luxo. A equipe comandada por Rafael Paiva foi para a partida com vários desfalques, entre eles o zagueiro Léo, o volante Hugo Moura e o centroavante Pablo Vegetti.
Havia um sentimento de desconfiança da torcida para o confronto por conta das ausências de dois dos pilares da espinha dorsal do Vasco desta temporada. Hugo Moura é um dos principais jogadores do time e dá sustentação ao meio de campo, protegendo a defesa e se projetando ao ataque, distribuindo bem o jogo. Já Vegetti é o artilheiro da equipe, líder em duelos ganhos pelo alto, artilheiro da Copa do Brasil e esperança de gols cruz-maltinos.
Com o desfalque dos jogadores, um adversário perigoso e as opções de Paiva para a partida, a irritação em São Januário era esperada. No entanto, o que se viu foi uma atuação primorosa do time do Vasco comandado por Galdames, Matheus Carvalho e Dimitri Payet.
Para a partida, todos os ingressos foram comercializados, mas apenas 17.213 pessoas estiveram nas arquibancadas de São Januário. Com o público presente, foi gerada uma receita bruta de R$867.875,00 mas o cruz-maltino ficou apenas com R$208.536,30. Valor que chama a atenção em um clube que possui estádio próprio mas tem despesas tão altas.
O Vasco custeou R$659.338,70 para mandar a partida com gastos com arbitragem, delegados, taxa da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), entre outros custos.