O atacante Bruno Henrique, um dos maiores nomes do Flamengo, está no centro de uma investigação que movimenta o mundo esportivo. Parentes do jogador são suspeitos de manipulação de apostas esportivas, o que chamou a atenção da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
- Ex-jogador do Flamengo manda recado para Gerson
- Torcida do Flamengo bate recorde na Copa do Brasil de 2024
O jornalista Mauro Cezar Pereira definiu o caso como uma “burrice tremenda”, dada a importância e o status de Bruno Henrique no futebol brasileiro.
Apostas suspeitas e polêmica em torno do cartão amarelo
A situação chamou a atenção das autoridades devido a um volume incomum de apostas feitas por familiares de Bruno Henrique em torno de um cartão amarelo.
“Se os familiares deles apostaram maciçamente, claro que é suspeito. Só não entendi por que ele deixou para tomar cartão aos 50 minutos do segundo tempo”, comentou Mauro Cezar.
Sendo assim, a investigação busca esclarecer se houve realmente intenção de manipulação de resultados.
A operação da Polícia Federal e as buscas em várias cidades
Na terça-feira, a Polícia Federal realizou uma operação que incluiu 12 mandados de busca e apreensão em diferentes localidades, incluindo a casa de Bruno Henrique no Rio e o CT do Flamengo, o Ninho do Urubu.
Amigos e familiares do jogador também estão sendo investigados. De acordo com o MP, “trata-se, em tese, de crime contra a incerteza do resultado esportivo”, previsto na Lei Geral do Esporte, com pena que pode variar de 2 a 6 anos de reclusão.
Vale destacar que o volume anormal de apostas foi identificado por um relatório da International Betting Integrity Association (IBIA), entidade especializada no setor.
Possíveis desdobramentos e impactos na carreira do jogador
Dessa maneira, as suspeitas de envolvimento em manipulação podem impactar a trajetória de Bruno Henrique.
“É no mínimo estranho um volume enorme de parentes apostando nesse cartão. Agora, a investigação vai ter que provar que ele compactuou com isso. A suspeita não basta para você condenar alguém. Ele, se de fato estiver envolvido, é uma burrice tremenda. Como pode um jogador como o Bruno Henrique, que ganha o que ele ganha, com a importância que tem, se meter em um negócio desse? Isso vale para todos os outros”, reforçou Mauro Cezar. A expectativa agora é que a investigação traga mais clareza sobre o caso e seus desdobramentos.