Presidente da CPI das Apostas faz revelação envolvendo Bruno Henrique, do Flamengo

Bruno Henrique entrando em campo no Beira-Rio para jogo do Flamengo contra o Internacional (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

Jorge Kajuru, presidente da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, fez revelações bombásticas sobre Bruno Henrique, atacante do Flamengo, que está sendo investigado pela Polícia Federal por suposta manipulação de resultados. 

Em seu programa na Rádio BandNews Goiânia, Kajuru destacou a gravidade da situação, que pode envolver outros jogadores, inclusive da seleção brasileira.

Acusações e o impacto das apostas no jogo contra o Santos

Bruno Henrique está sob investigação devido a um incidente ocorrido durante o jogo do Flamengo contra o Santos, em 2023, onde foi recebido um cartão amarelo em uma situação controversa. 

“98% das apostas nesse jogo indicavam cartão amarelo para Bruno Henrique, e milhões foram faturados nessa aposta do cartão amarelo do Bruno Henrique”, afirmou Kajuru. 

Kajuru destaca a seriedade do caso

O senador não hesitou em descrever a situação como “um caso batom na cueca”, indicando que a evidência de manipulação é difícil de ignorar. “Você que é apaixonado pelo Mengão, por maior que seja seu fanatismo… Eu não tenho como defender o Bruno Henrique”, disse ele, referindo-se à forte suspeita que pesa sobre o jogador. 

Além disso, Kajuru ressaltou que três casas de apostas estão sendo investigadas e que a Polícia Federal está realizando um trabalho minucioso. “Não há dúvida que o caso é grave”, alertou.

Revelações sobre outros jogadores e o futuro da investigação

Com isso, as implicações do caso podem ser ainda maiores do que se imagina. Kajuru mencionou que outros jogadores, inclusive da seleção brasileira, estão na mira das investigações. 

“É um caso batom na cueca, que envolve mais um jogador brasileiro importante, além de outros da seleção brasileira que vocês vão tomar conhecimento nos próximos dias, que também estão literalmente envolvidos. Já há delações premiadas, não posso falar porque existe o segredo de Justiça”, revelou Kajuru em seu programa de rádio.