Isso foi o que disse Paiva após a derrota do Vasco

Rafael Paiva durante treino do Vasco (Foto: Matheus Lima/Vasco)

Em mais uma noite de clássico no Estádio Nilton Santos, o Vasco da Gama perdeu para o Botafogo pelo placar de 3 a 0. Após a partida, o técnico Rafael Paiva se desculpou com a torcida e fez uma autocrítica ao desempenho da equipe. 

Paiva, que enfrenta desafios para manter o Vasco competitivo nesta reta final do Brasileirão, destacou a necessidade de “competir mais” em jogos de grande importância. Para ele, o início desatento da equipe comprometeu toda a estratégia e dificultou qualquer reação no clássico.

Pedido de desculpas 

Logo nos primeiros minutos, o Vasco sofreu dois gols, o que impactou gravemente o desenvolvimento do time em campo. “A gente tem que pedir desculpa pelo resultado. Não é o que a gente gostaria mesmo sendo contra o líder do campeonato. A gente sabe que é clássico, e clássico a gente tem que competir mais”, afirmou Paiva. 

Ele também pontuou que erros nas tentativas de construção de jogadas deixaram a equipe vulnerável. Além disso, ele reconheceu que, se o Vasco tivesse conseguido ao menos um gol, poderia ter modificado o ritmo da partida, que seguiu favorável ao Botafogo.

Impacto da expulsão e a busca por respostas

A expulsão de João Victor, aos 44 minutos do primeiro tempo, praticamente encerrou as esperanças de reação do Vasco. 

Cabe ressaltar que jogar com um a menos contra o líder do campeonato tornou o desafio ainda maior. “Com 2 a 0, um jogador a menos, contra o líder da competição, a fase que o Botafogo está, jogando muito bem… Sai completamente do contexto”, disse o técnico, reconhecendo que a equipe teve que focar mais na defesa durante o segundo tempo.

Próximos passos e objetivos

Paiva também foi questionado sobre a postura da equipe, que parecia desconcentrada no início. Ele destacou que o sentimento de tranquilidade não deve virar relaxamento, porque o Vasco ainda busca uma vaga na Sul-Americana ou até mesmo na Libertadores. 

“Esse sentimento não pode virar relaxamento. A gente joga com a corda no pescoço o tempo todo. Tem que ter um nível de atenção alto”, enfatizou o treinador.