O Vasco da Gama entrou em um acordo com a seguradora A-CAP para a escolha da advogada que presidirá a mesa que decidirá sobre a disputa pelo controle da SAF vascaína, na Fundação Getúlio Vargas.
Desde que a justiça concedeu uma liminar que exonerou o controle da SAF do Vasco da Gama das mãos da empresa estadunidense, 777 Partners, a disputa judicial foi parar na Fundação Getúlio Vargas para decidir com quem ficaria a administração do futebol do clube.
Na época em que a liminar foi concedida, o entendimento da Justiça era de que as incertezas em torno do grupo gerido por Steven Pasko e Josh Wander, colocava em risco a saúde fiscal do clube carioca. Assim, o associativo do Cruz-Maltino passou a gerir todas as ações, com as decisões passando pelo presidente e ídolo vascaíno, Pedrinho.
Com o desenrolar dos escândalos envolvendo a 777, Josh e Steven foram destituídos dos cargos na empresa, que passou a ser controlada pela seguradora A-CAP. A seguradora, a fim de quitar as dívidas que o grupo contraiu, queria liquidar os ativos que ela possuía. Um dos ativos que poderiam servir para pagamento dos débitos, é o próprio Vasco da Gama.
Prevendo isso, foi que a diretoria do clube associativo entrou na Justiça e pediu a retomada do controle do Vasco.
O imbróglio andou um pouco mais durante essa semana, com a decisão conjunta pela advogada paulista Paula Andrea Forgioni, como a presidente da mesa no julgamento do caso. Paula terá o voto com maior peso na disputa. O regulamento prevê que a sentença arbitral saia a partir da maioria dos votos, com um voto para cada árbitro. Em caso de discordância entre os três, o voto da presidente prevalecerá. O árbitro que divergir da maioria, deverá fundamentar o voto vencido, que integrará a sentença arbitral.
